30 de junho de 2005

Meu filho, nosso orgulho....

lcfsm Posted by Hello

Luiz Carlos Ferreira da Silva Marques Junior aniversariante no dia de hoje é uma pessoa extremamente inteligente, responsável e motivo do nosso orgulho. Tenho que agradecer a Deus pelas bençãos que tem dado ao Junior e especialmente para Auda, que conduz com muita competência a educação do nosso filho. Sua vó Anaide está orgulhosa, também.
Parabéns Junior, muita saúde e que você continue maravilhoso.

29 de junho de 2005

Novo World Trade Center (WTC), NY

cnn.com Posted by Hello


Projeto remodelado do WTC é apresentado em Nova York

Agências Internacionais

NOVA YORK, EUA - O novo design da Torre da Liberdade, que ocupará o local em que estavam erguidas as torres gêmeas do World Trade Center (WTC), foi apresentado nesta quarta-feira em Nova York. O arranha-céu foi redesenhado por causa de preocupações com a segurança levantadas pelo Departamento de Polícia da cidade americana atingida por ataque terrorista em 11 de setembro de 2001.

O projeto remodelado contempla um prédio de 82 andares de concreto sobre uma espécie de pedestal de aço, distante cerca de 21 metros de uma movimentada avenida no lado oeste do local.
Fonte: Globo online

Mergulho na Praia do Sancho

Foto: Alex Uchôa Posted by Hello


Ainda o paraíso de Noronha

Crepúsculo nos Dois Irmãos - Fernando de Noronha

Foto: Alex Uchôa Posted by Hello


Tive o prazer, a satisfação de conhecer a ilha. É um paraíso

26 de junho de 2005

Belém Tem Disso

Sérgio Bastos é carioca e vive em Belém desde a infância. Além de artista plástico, é publicitário e jornalista, tendo trabalhado 8 anos em O LIBERAL. Começou a pintar apenas em 2002, aos 45 anos. No ano seguinte, fez a sua primeira exposição individual, onde o tema eram as placas de propaganda popular. Ainda em 2003, expôs pinturas e desenhos tendo o açaí como tema, e participou ainda de duas exposições coletivas. Ilustrou também dois livros infantis, Aranha para os mais Íntimos e A festa no espaço, de Linda Ribeito. Tem obras no acervo da Elf Galeria, galeria de arte do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, galeria do Laboratorio Beneficiente de Belém e Ordem dos Advogados do Pará. Atualmente é Diretor de Arte na Griffo Comunicação. A coluna Belém Tem Disso é publicada aos domingos em O LIBERAL.


Viração. A hora em que o peixe fica mais barato.

24 de junho de 2005

Incrível foto de um Iceberg!

Verdadeira ou falsa a foto? Clique no título e descubra.

lcfsm Posted by Hello

21 de junho de 2005

Uma Mercedes totalmente cromada...

lcfsm Posted by Hello


O carro foi feito para ser usado em um calendário da Mercedes Benz. O autor, Dietmar Henneka's, fotografou os carros (modelos SL ou CL-Class, o C ou CLK-Clas) em várias locações pela Europa. Clicando no título poderão ver os outros modelos também cromados.

20 de junho de 2005

Solidão

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

Texto atribuído a Chico Buarque e me enviado pela querida Ruth Pina

17 de junho de 2005

Li e gostei

"Quando o vento está forte e em direção da floresta, eu queimo as essências florais de novo para que meus filhos sintam o aroma da minha pele que tanto gostavam quando eram pequenos. Quem sabe assim, eles se lembrem que um dia foram tão amados por mim e venham me visitar"
Trecho do livro "O Segredo da Sra Greey" de Elaine Paiva, Litteris Editora.
Conheci a Elaine virtualmente, uma dessas coisas boas que a Net nos proporciona, e compartilho com vocês porque além de talentosa, é botafoguense.
Conheçam ela melhor no endereço http://www.sleiyver.org/, tenho a certeza que irão gostar.

12 de junho de 2005

Botafogo é líder isolado até a nona rodada

lcfsm Posted by Hello


Resultados deste domingo garantem a liderança para o Alvinegro, mesmo que ele perca
LANCEPRESS!

A combinação de resultados do jogos deste domingo garantiram ao Botafogo a liderança isolada do Campeonato Brasileiro até, pelo menos, a nona rodada. Após a vitória por 2 a 0 sobre o vice-líder Juventude neste sábado deu para o Glorioso uma vantagem de quatro pontos sobre o segundo colocado.
Os outros adversários que poderiam ameaçar a liderança do Botafogo eram Fluminense e Santos, mas as duas equipes se enfrentaram e empataram, ficando a quatro e cinco pontos do Alvinegro, respectivamente.
A próxima partida do Botafogo será contra o São Paulo, no Morumbi, no próximo domingo, dia 19.

10 de junho de 2005

Ter ou não ter namorado

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.
Artur da Távola

Este texto, frequentemente, tem sido atribuído a Carlos Drummond de Andrade. Mas, de fato, é de Artur da Távola. Foi publicado no livro: "Amor a sim mesmo" (sic) - (coletânea de crônicas de Távola), Ed. Círculo do Livro, por cortesia da Ed. Nova Fronteira S.A. copyright - © 1.984 Paulo Alberto M. Monteiro de Barros (nome real de Artur da Távola).

7 de junho de 2005

O MALANDRO QUE NÃO APOSENTOU A NAVALHA

José Geraldo Pereira Baião*

Há exatos cinco anos, a música popular brasileira perdia um de seus maiores mitos – Antônio Moreira da Silva, o lendário Kid Morengueira, o criador do samba de breque e o responsável maior pela imortalização da figura do malandro em nosso imaginário popular.
Antônio Moreira da Silva (01.04.1902-06.06.2000) foi o cantor do antigo e saudoso malandro carioca: um sujeito elegante, bem vestido com seu terno de linho S-120, seu chapéu-panamá, seus sapatos de duas cores e seu indefectível anel de doutor. Um malandro cheio de ginga, malícia e esperteza, habilidoso com sua infalível navalha (a quem dispensava o maior zelo e carinho, chegando até a dar-lhe nome de mulher). Um malandro que só recorria à violência física em último caso, pois suas principais armas eram a inteligência, a esperteza, o papo ladino, a lábia. Seu ofício era ludibriar e passar a perna nos “otários”, a quem chamava desdenhosamente de Barburinos. Era um malandro que tirava o seu nas mesas de sinuca, no carteado, no jogo de tampinhas, nos contos-do-vigário e na alcovitagem. Enfim, um malandro que já não existe mais, destronado que foi, entre outros fatores, pela proliferação do crime organizado, com seus traficantes profissionais, violentos e fortemente armados, incapazes de inspirar quem quer que seja.
A profissionalização do crime organizado varreu do mapa os malandros tradicionais, que, ao contrário dos milionários traficantes de hoje, levavam uma vida modesta e quase sempre apertada, uma vez que o que faturavam em suas empreitadas era consumido com mulheres, bebidas, jogos e, claro, com a manutenção da impecável vestimenta. Os antigos malandros encarnados por Kid Morengueira não tinham a pretensão de formar um poder paralelo ao Estado, não pensavam construir um império fortemente armado e muito menos afrontar os poderes constituídos. Não formavam gangues, quadrilhas ou facções, pois o malandro de Moreira da Silva era, antes e acima de tudo, um personalista.
O velho malandro contentava-se com seus pequenos golpes e seus gaiatos contos-do-vigário. Não enfrentava a sociedade, não a via como um empecilho à sua atividade cotidiana. Muito pelo contrário, integrava-se a ela e, nessa relação com o social, buscava sempre levar vantagem em tudo. Aliás, o antigo malandro foi um dos precursores da afamada “Lei de Gérson”, aquela segundo a qual o importante é “levar vantagem em tudo”. Levar vantagem em tudo sempre foi a filosofia de todo malandro que se prezasse (hoje, infelizmente, a “Lei de Gérson” tornou-se filosofia da maioria dos nossos homens públicos). O antigo malandro acabou, e com ele se foi o seu mundo: as antigas gafieiras, os cassinos, as rodas de samba, enfim, todos os encantos do também saudoso Rio antigo.
O malandro de Morengueira impunha sua individualidade, seu personalismo, aspirava a ser cosmopolita (tinha aspiração de “conhecer a Europa toda, até Paris”). Era um sujeito poliglota, que rasgava frases em francês, inglês e italiano; considerava-se, enfim, um nobre (quem sabe um “Marquês Morengueira de Visconde”) e estava decidido: iria mudar o nome da patroa para Madame Pompadour. Tratava-se de um malandro que, sobretudo, valorizava a auto-estima.
Não foi Morengueira, porém, quem introduziu a figura do malandro na nossa música popular. Antes dele outros sambistas já cantavam a malandragem, como Noel Rosa, por exemplo. Mas foi Moreira da Silva quem consolidou a presença do clássico malandro no imaginário popular, principalmente a partir dos anos 50, com o advento dos bolachões de vinil (LPs), que estampavam a figura do impecável malandro em suas capas. Moreira conferiu a esse malandro uma aura mística e o cantou durante toda a sua carreira artística. Não satisfeito em apenas cantar a malandragem, o músico Moreira da Silva travestiu-se num personagem – o Kid Morengueira –, ajudando, assim, a fixar ainda mais a figura do malandro – esse personagem tão característico da cultura brasileira e, em especial, do Rio antigo.
Moreira da Silva – o Kid Morengueira – não deixou substitutos. Seu samba de breque (aquele das famosas paradinhas e dos hilários comentários improvisados feitos à parte pelo cantor) foi único e exclusivo. Mas seu estilo influenciou alguns grandes músicos brasileiros, como Jorge Veiga, João Nogueira, Nei Lopes, Chico Buarque e Jards Macalé (seu grande parceiro no “Projeto Pixinguinha”, nos anos 70), entre outros.
Nestes tempos de escassa originalidade em nossa música popular, a lembrança do impagável Kid Morengueira nos deixa ainda mais saudosos dessa grande figura.

* Mestre em Lingüística pela Universidade de Brasília (UnB).

3 de junho de 2005

Bom Dia Belém!

Há muito que aqui no meu peito
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de ausência me acordam
Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito
Que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra
Mais terra, mais dona do amor que te dei
Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe
Meu sol, minha rêde, meu tamba-tajá
A sesta o sossego da tarde descalça
O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível na flôr se embrulhando
Com medo das asas do galo cantando
Um novo dia vai anunciando
Cantando e varando silêncios de lar
Me abraça apertado, que eu venho chegando
Sem sol e sem lua, sem rima e sem mar
Coberta de neve, lavada no pranto
Dos ventos que engolem cidades no ar
Procuro o meu barco de vela azulada
Que foi de panada sumindo sem dó
Procuro a lembrança da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém minha terra, minha casa, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro a suar
Me beija, me abraça que quero matar
A doída saudade que quer me acabar
Sem círio da virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a "chuva das duas " que não pode faltar
Cochilo saudades na noite abanando
Teu leque de estrelas,
Belém do Pará!

Autoria: Adalcinda Camarão (Membro da APL Cadeira n° 17) e Edyr Proença

1 de junho de 2005

Dieta Jaguar

Atkins. South Beach. São as da vez. Há quem só mastigue alimentos vegetais. Vacas também e quanto mais comem mais engordam. Idem para as baleias, que só comem frutos do mar, liberados por todos os endocrinologistas. Tem métodos de emagrecer para todos os gostos, melhor dizendo, todos os desgostos. Conheço gente que só vai à mesa com uma calculadora, para somar as calorias , que tristeza. Passam a vida ora diminuindo ora aumentando de volume , que nem fole. Passe numa livraria na seção de livros de dieta. Poucos mostram fotos dos prósperos autores. No máximo um retratinho 3 x 4, nunca de corpo inteiro. Quem me garante que esses caras que prometem transformar obesas em sílfides não são uns Jôs Soares, que se empanturram enquanto faturam em cima das incautas e famélicas leitoras? Nunca fiz dieta. Minto, sempre fiz – inconscientemente – a dieta Jaguar. Há mais de 40 anos mantenho o mesmo peso: 70 quilos. Ideal para minha altura: 1,72m ( é verdade que perdi em massa muscular o que ganhei em barriga). Se você quer emagrecer, siga a dieta Bangladesh: passe fome até chegar ao peso desejado. Depois , para mantê-lo, siga a dieta Jaguar, que revelo sem fins lucrativos: 8h : 1 xícara de café e 1 fatia de pão com manteiga; 10h30: 1 cachorro-quente e 1 lata de cerveja; 13h: 1 steinhager , 4 chopes e 1 coxinha de galinha no bar da esquina; 15h: em outro bar, o PF do dia. Pode ser bife rolê com arroz , feijão e macarrão (pra arrepiar os bigodes do Zé Hugo Celidônio), 4 ou 5 chopes. Se você estiver na cidade numa quarta-feira, é dia de angu do Gomes no Galeto 183, na Rua Santana, 183, é claro. Feito por Dona Ana, que herdou o segredo do legendário quitute. Para arrematar , cafezinho e chá de urubu (Underberg); 19h: sopa. Sugiro a de ervilha do Bar Redentor (esquina de Pirajá com Redfern) e meia dúzia de chopes. Daí pra frente, só destilados e cerveja. Não como: couvert, doces, frutas e saladas. Pouco sal. Água, só um copo ao acordar. Bom proveito.
Jaguar, Cartunista, humorista e boêmio, escreve às quartas no jornal O Dia