Gruta da internet
Sem moderação
Gaiatice do craque Quinho, que corre o território livre da internet, ainda sobre a Lei Seca:
Mas você aí já sabe: se dirigir...
A Humanidade está duas doses abaixo do normal... meu Botafogo ainda me mata do coração... e a Vida é bela...
Gaiatice do craque Quinho, que corre o território livre da internet, ainda sobre a Lei Seca:
29/05 por Redação
RG leu na Globo.com uma carta aberta do ator Wagner Moura que vale a pena ler. Ela fala por si:
"Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo "que coisa horrível" (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.
" O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice "
O táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador? Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella. Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.
" Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência "
Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade. Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação. O preço da fama? Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho? Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando. Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então agüenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada. Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV. Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor. Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.
No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a "cagada" que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?"
Publicada em: 25/05/2008 | |
NO PAÍS DOS REGINALDOS | |
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Brasil, um país de cornos. Calma, leitor(a). Essa é apenas uma humilde e desinteressada sugestão (quem sabe até uma constatação?) de slogan para o desgoverno rasgar logo a fantasia e cuspir na cara de todos que o rei está nu, mesmo, vai continuar andando nu e que quem não quiser olhar a constrangedora nudez do rei tem mais é que fechar os olhos – de um jeito ou de outro. |
Vamos acordar, vamos acordar...
O nosso Brasil está tendo uma crise de acomodação, onde cada um acha que está levando vantagem e não estamos preocupados com o que estamos criando.
Vamos acordar!
"Ainda rapaz, minha mãe anunciava com alegria, ao receber o salário modesto de funcionária pública no fim do mês: “Hoje vai ter camarão com catupiri”.
Prato denso pela consistência daquele requeijão no qual, ademais, ela adicionava deliciosos palmitos. Não usava molho de tomate de lata (“muito ácido”, dizia), nem colocava ervilhas. O camarão era grande, gostoso e bem mais barato então. Falo de molho de tomate e ervilhas porque, depois, a especiaria ganhou fama e até estrelato em nobres cardápios, tornando-se, também, salgada no preço. Apareceu em jantares finos e restaurantes metidos. E com molho de tomate e ervilhas.
Aos poucos, porém, foi perdendo ‘status’. Dos jantares finos sumiu, porque se tornou lugar comum e, também, porque camarão é caro e rico não é besta.
Nos restaurantes (r)existe, porém, pálida lembrança: o (que era) ‘catupiri’ com camarão está mais para molho branco com farinha de trigo que para o velho e saboroso requeijão. E o pior! Caso se deseje usar o catupiri mesmo, ao vivo e a cores, este envelheceu, tornou-se ralo e aguado, dissolve-se e dessora uma gordura amarelada. Sucumbiu aos imitadores. E, depois destes, veio ainda a legião de copos e mais copos de requeijão cremoso, díspares na qualidade e malandros nos preços, porém mais práticos até pelo aproveitamento do copo que substitui a simpática caixinha redonda, de madeira. Mas sem a mesma consistência de quase queijo, com certeza.
Pobre vovô catupiri, que não conseguiu entrar com saúde na terceira idade! A vertigem do consumo o pilhou desprevenido, sem condições de reproduzir a classe de antigamente. Mesmo assim resiste, que bom! Apesar de soltar a amarela e assustadora camada de gordura liquefeita, para tais iguarias ainda é melhor que o requeijão de copo, pois este precisa ser engrossado com farinha; e o “catupa”, não.
Ele virou, porém, marca e símbolo de um modo de cozinhar acepipes: coxinha de frango com catupiri; rissole de camarão com catupiri; empadinhas de galinha ou camarão com catupiri. O nome prolifera e dobra o preço: rissole de camarão custa a metade de rissole de camarão com catupiri. E a imaginação criadora disparou, inventando até um deslumbrante croquete de aipim recheado com catupiri. Comi um na ‘Chez Anne’ e quase chorei de emoção.
Mas o camarão com catupiri inesquecível de minha mãe, este não existe mais.
O tempo o levou. E a ela, cuja perda não tem solução."
A coluna de Artur da Távola era publicada em O Dia D. Este é seu último texto inédito.
Artur da Távola era o pseudônimo do carioca Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros, nascido em 3 de janeiro de 1936. Formou-se em Direito em 1959, mas seu envolvimento com o movimento estudantil o levou, já no ano seguinte, a ser eleito deputado constituinte pelo estado da Guanabara.
Foi reeleito em 1962 e ingressou no PTB. Cassado pelo regime militar, exilou-se na Bolívia e Chile entre 1964 e 1968. Ao retornar, adotou o pseudônimo de Artur da Távola e começou a escrever sobre televisão no jornal ‘Última Hora’.
“Artur da Távola foi a primeira pessoa a fazer crítica de televisão a sério no Brasil”, recordou o cineasta Zelito Viana.
Ao longo da vida, publicou 23 livros e comandou programas de jornalismo e música clássica no rádio e na TV. Atualmente, dirigia a rádio Roquette Pinto, que passou por reformulação sob seu comando. “Era um craque em tudo o que se metia: rádio, TV, música, jornalismo, política... Ele fez uma revolução na Roquette Pinto. Agora abriu-se um buraco”, lamentou o jornalista Sérgio Cabral.
Em 1988, foi um dos fundadores do PSDB e se elegeu deputado federal constituinte. Em 1994, ao lado do ex-governador do Rio Marcello Alencar, concorreu e foi eleito ao Senado. “Fizemos a campanha juntos. Ele estava sempre alegre e brincávamos muito. Gostava da vida, era um homem romântico”, recordou Alencar.
Pensador independente, deixou o Senado em 2003, mas se manteve referência respeitada. “Artur era muita coisa numa pessoa só. Ele foi um exemplo de uma vida sem rasuras”, elogiou o presidente do PSDB no Senado, Arthur Virgílio. “É um dos grandes homens públicos de seu tempo, referência para minha geração”, afirmou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
“Nos deixou um dos melhores homens públicos do Brasil. Perdi um amigo íntimo e sábio”, lamentou o prefeito de São Paulo, José Serra, que foi com Távola para o exílio no Chile.
Meio cultural sente a perda do crítico
Artur da Távola foi um defensor incansável da cultura no Brasil. “Sempre o admirei pela coragem de suas posições políticas e pelas crônicas inesquecíveis que assinou, fazendo análises precisas, inteligentes e argutas das nossas novelas”, disse a novelista Glória Perez.
“Ele emprestou sua cultura para que a TV brasileira não se tornasse um subproduto”, lembrou a atriz Christiane Torloni. “Seu papel foi de grande importância cultural no rádio e TV da nossa cidade. Como político, manteve-se sempre coerente com seus ideais democráticos”, disse o autor de novelas Manoel Carlos.
“Sua trajetória de escritor, jornalista e político sério dedicado às melhores causas são exemplo a ser observado com muita atenção por todos que desejem uma vida pública séria e limpa”, comentou o presidente da Academia Brasileira de Letras, Cícero Sandroni.
Ideli tem razão: o governo muda as pessoasA líder do PT, Ideli Salvatti (SC), afirmou ontem, em discurso no plenário do Senado que "o governo Lula está mudando a vida das pessoas". Ideli está certa, pelo menos no que diz respeito a ela própria. É só conferir, nas fotos acima, a evolução da ex-radical e histérica líder sindical dos professores catarinenses para a sofisticada parlamentar de hoje (foto abaixo) que chegou ao poder há poucos anos. Veja o cabelo, a perda do peso, a pele, as roupas... O que o dinheiro não faz, hein? Até milagre.
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Publicada em 27/01/2008 às 08:29
RIO - Escutas telefônicas feitas pelas polícias Civil e Federal comprovam que o traficante Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, transitava livremente na quadra da Mangueira. Segundo as investigações, ele tinha acesso ao camarote - com uma passagem secreta para a favela -, e até mesmo à sala do presidente da bateria. Na época, o cargo era ocupado pelo Cabelo Vermelho, como Tuchinha chamava carinhosamente Ivo Meirelles.
Ainda como Francisco do Pagode, Tuchinha também preparava a festa da vitória, antes mesmo de saber se seu samba ganharia. Durante a feijoada na quadra, no dia 13, data da escolha do samba-enredo, Tuchinha tira-onda com o comparsa. Ele diz gargalhando:
" Tô no ar-condicionado. Geladinho "
O comparsa orienta o chefe: "Tô aqui na parte superior, escondidinho" , e marca um encontro na "sala do presidente".
Em outra conversa, Tuchinha fala para um cúmplice que a quadrilha vai entrar "por cima". De acordo com a polícia, os bandidos usaram a passagem secreta para entrar na quadra, que estava lotada naquela noite.
" "Nós vamos tudo por cima hoje porque vai ficar sinistro lá embaixo". "
Na madrugada, Francisco do Pagode venceu a disputa do samba. Ele comemorou no camarote "geladinho" com a quadrilha. O local tem três aparelhos de ar-condicionado, pista de dança, dois banheiros e freezer - a passagem liga a quadra à laje de uma casa, através de uma escada de madeira que, segundo a polícia, facilita a fuga de bandidos.
Encomenda de uísque dois dias antes da decisãoAinda faltavam dois dias para a escolha do samba que a Mangueira levará para a Sapucaí este ano, mas o compositor Francisco do Pagode, como Tuchinha é conhecido no mundo do samba, já preparava a comemoração. Ele aparece em escutas telefônicas feitas no dia 12 de outubro do ano passado encomendando seis garrafas de dois litros de uísque ( clique aqui e ouça ). Na manhã de domingo, dia 14, o samba que tem como refrão "É frevo, é frevo, é frevo" venceu a disputa.
A encomenda das garrafas foi feita a um homem não identificado na tarde do dia 12. Tuchinha pede que ele compre o uísque com um "coroa" porque ele consegue mais barato ( clique aqui e ouça ). Como não conseguiu a compra, Tuchinha teve que insistir no dia seguinte.
Na outra ligação, já no sábado dia 13, véspera da escolha do samba, Tuchinha reclama com o comparsa - que diz estar na quadra da Mangueira comendo a feijoada - e diz que o uísque tem que ser comprado "hoje" ( clique aqui e ouça a parte em que ele diz sobre gelo de coco, energético e uísque ).
De uma localidade conhecida como "Via Show", onde estava, Tuchinha ordenou que ele comprasse o uísque para a comemoração.
Charutos cubanos para a comemoraçãoAs escutas telefônicas feitas pela polícia mostram que Tuchinha não economizava no Morro da Mangueira. Bebia uísque e fumava charutos cubanos. Em uma gravação do dia 13 de outubro, um comparsa liga para o chefe pedindo charutos. Ele pede as melhores marcas. O bandido tinha certeza de que levariam a melhor na escolha do samba, que aconteceria no dia seguinte.
" Aê, tu tem charuto Cohiba lá? "
Tuchinha diz que não tem, mas vai usar alguns guardados:
"Vou usar o de lá. Vou usar o da caixa que tem lá." Cohiba é marca de um charuto cubano em que existem 24 tipos diferentes. Os preços variam. Uma caixa com cinco pode ser vendida por 49,57 euros (R$ 129,87) ou com 50 charutos a 993 euros (R$ 2.601).
O comparsa insiste e Tuchinha fala para ele pegar o charuto com Ivo Meirelles, ex-presidente da bateria. "O Ivo acho que tá com o Romeu e Julieta."
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27/1/2008 09:25:00 Assaltante é morto por motorista ao tentar roubar carro em Cascadura Bartolomeu Brito Rio - Na Rua Sidônio Paes, subida do Viaduto de Cascadura, na Zona Norte, um homem - ainda não identificado - que estava com duas pistolas, uma calibre 40 e outra 9 milímetros - foi baleado ao tentar roubar um carro. O motorista reagiu, atirou no marginal e fugiu. O ladrão foi socorrido por uma guarnição do 9º BPM (Rocha Miranda) e levado para o Hospital Salgado Filho, onde morreu . A ocorrência foi registrada na 28ª DP (Campinho). |
Bartolomeu Brito
Rio - Três homens - um deles menor - assaltaram na madrugada deste domingo, Leandro da Silva, de 21 anos, e Fabíola da Silva, de 22 anos, à porta de um prédio, na Rua Bulhões de Carvalho 513, em Copacabana, na Zona Sul. Eles levaram R$ 150, um celular, documentos e cartões de crédito.Quando eles fugiam, foi feito um disparo de arma de fogo por uma pessoa desconhecida e que desapareceu. O tiro atingiu a barriga um dos marginais, menor de 17 anos. Os dois homens comparsas conseguiram fugir.
Em poder do menor baleado foram encontrados os pertences do casal. O assaltante ferido foi levado para o Hospital Miguel Couto e a ocorrência registrada na 12ª DP (Copacabana).
Vamos ver qual o destino do Juvenal Antena na novela para sabermos para onde iremos. A mídia, em especial a Rede Globo, sabe muito bem como conduzir a sociedade.
A luz ao final do túnel está cada vez mais parecida com um trem em sentido contrário.
| Arquivo JS |
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Há 25 anos, o povo brasileiro perdia um pouco de sua alegria. No dia 20 de janeiro de 1983, um dos maiores jogadores da história do futebol mundial morreu no Rio de Janeiro, vítima de uma cirrose hepática, deixando todos os torcedores, não só os do Botafogo, saudosos de sua magia e dribles desconcertantes, que tanto encantaram o público.
Vindo de uma família humilde, Garrincha começou no futebol apenas aos 20 anos, quando, depois de ser recusado em vários clubes pela perna torta, fez um teste no Botafogo e foi aprovado.
Depois disso, no dia 21 de junho de 1953, ele estreou com a camisa alvinegra — que usaria por 579 vezes, marcando 249 gols — num amistoso contra o Avelar, vencido por 1 a 0, gol dele. Porém, mais do que os gols, não há quem tenha visto e não se lembre dos dribles, por muitas vezes humilhantes, que o jogador protagonizava. Jogando contra o Olaria na Rua Bariri, ou em Wembley, ou contra a Inglaterra numa Copa do Mundo, o espírito alegre e irreverente dentro de campo era o mesmo.
Durante a carreira, o camisa 7 venceu três torneios Rio-São Paulo, dois pelo Botafogo e um pelo Corinthians; três Campeonatos Carioca; duas Copas do Mundo, 58 e 62, além de torneios amistosos fora do Brasil com a camisa do Botafogo. Pela Seleção Brasileira, jogou 61 partidas e perdeu apenas uma vez, contra a Hungria, na Copa de 1966. Além disso, foi eleito pela Fifa para a seleção de todos os tempos, em 1998.
O Mané ainda vestiu as camisas de Corinthians, Flamengo, Portuguesa (RJ), Millonarios (Colômbia) Olaria, Goiás e Bangu antes de encerrar a carreira, em 19 de setembro de 1973, quando tentou um retorno ao Botafogo, porém, sem sucesso. Mesmo assim, foi aplaudido de pé por um Maracanã lotado na despedida deste que foi um dos maiores gênios da bola.
Os moradores de Novo Aripuanã, município distante 220 quilômetros de Manaus, sofrem com a infestação de formigas carnívoras. Quintais que eram utilizados para roças foram praticamente abandonados. Grilos, lagartos e ratos estão desaparecendo da cidade e até atividades simples, como brincadeiras no pátio e conversas embaixo das árvores, representam risco à população, segundo informações da Agência Brasil. As formigas que estão causando transtornos em Novo Aripuanã são chamadas formigas de fogo ou lava-pés. A primeira colônia chegou em toras de madeira que desceram das cabeceiras de rios e, rapidamente, os animais se espalharam pelo município. Vítima dos insetos, o bancário Raimundo Nonato afirma que 80% da cidade está infestada pelas formigas. “Elas atacam principalmente os animais domésticos, como cachorros, gatos, galinhas. É difícil a gente ter esses animais porque elas atacam”, afirma. Segundo ele, as formigas não poupam nem as pessoas. “É uma coisa horrível. A qualquer momento, elas estão no pé da gente”, afirma. O agrônomo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Marcos Garcia esteve no município. Segundo ele, as formigas são nativas da região. Garcia diz que as condições da zona urbana favorecem a proliferação dos insetos e orienta a população a acondicionar o lixo de forma adequada. “É uma espécie de formiga que aproveita todo tipo de material orgânico. Por exemplo, resto de peixe, ossos, carne em geral são consumidos por essas formigas”, explica.
Manuel Bandeira
Bembelelém
Viva Belém!
Belém do Pará porto moderno integrado na equatorial
Beleza eterna da paisagem
Bembelelém
Viva Belém!
Cidade pomar
(Obrigou a polícia a classificar um tipo novo de delinqüente.
O apedrejador de mangueiras)
Bembelelém
Viva Belém!
Belém do Pará onde as avenidas se chamam Estradas:
Estrada de São Jerônimo
Estrada de Nazaré
Onde a banal Avenida Marechal Deodoro da Fonseca de todas as cidades do Brasil
Se chama liricamente
Brasileiramente
Estrada do Generalíssimo Deodoro
Bembelelém
Viva Belém!
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
Terra da castanha
Terra da borracha
Terra de biriba, bacuri, sapoti
Terra de fala cheia de nome indígena
Que a gente não sabe se é de fruta pé de pau ou ave de plumagem bonita.
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
Me obrigarás a novas saudades
Nunca mais me esquecerei do teu Largo da Sé
Com a fé maciça das duas maravilhosas igrejas barrocas
E o renque ajoelhado de sobradinhos coloniais tão bonitinhos
Nunca mais me esquecerei
Das velas encarnadas
Verdes
Azuis
Da doca de Ver-o-Peso
Nunca mais
E foi pra me consolar mais tarde
Que inventei esta cantiga:
Bembelelém
Viva Belém!
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
(Estrela da Manhã - Belém, 1928)