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Há 25 anos, o povo brasileiro perdia um pouco de sua alegria. No dia 20 de janeiro de 1983, um dos maiores jogadores da história do futebol mundial morreu no Rio de Janeiro, vítima de uma cirrose hepática, deixando todos os torcedores, não só os do Botafogo, saudosos de sua magia e dribles desconcertantes, que tanto encantaram o público.
Vindo de uma família humilde, Garrincha começou no futebol apenas aos 20 anos, quando, depois de ser recusado em vários clubes pela perna torta, fez um teste no Botafogo e foi aprovado.
Depois disso, no dia 21 de junho de 1953, ele estreou com a camisa alvinegra — que usaria por 579 vezes, marcando 249 gols — num amistoso contra o Avelar, vencido por 1 a 0, gol dele. Porém, mais do que os gols, não há quem tenha visto e não se lembre dos dribles, por muitas vezes humilhantes, que o jogador protagonizava. Jogando contra o Olaria na Rua Bariri, ou em Wembley, ou contra a Inglaterra numa Copa do Mundo, o espírito alegre e irreverente dentro de campo era o mesmo.
Durante a carreira, o camisa 7 venceu três torneios Rio-São Paulo, dois pelo Botafogo e um pelo Corinthians; três Campeonatos Carioca; duas Copas do Mundo, 58 e 62, além de torneios amistosos fora do Brasil com a camisa do Botafogo. Pela Seleção Brasileira, jogou 61 partidas e perdeu apenas uma vez, contra a Hungria, na Copa de 1966. Além disso, foi eleito pela Fifa para a seleção de todos os tempos, em 1998.
O Mané ainda vestiu as camisas de Corinthians, Flamengo, Portuguesa (RJ), Millonarios (Colômbia) Olaria, Goiás e Bangu antes de encerrar a carreira, em 19 de setembro de 1973, quando tentou um retorno ao Botafogo, porém, sem sucesso. Mesmo assim, foi aplaudido de pé por um Maracanã lotado na despedida deste que foi um dos maiores gênios da bola.
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