31 de agosto de 2005

Severino

"Baile de Máscaras Severino é “cabra-macho”. Não tenho a menor dúvida. O cara fala e pronto! Em minha opinião não há sujeito mais corajoso no plenário.
Agora, entendam que minhas afirmações longe de serem elogios, representam preocupação: Severino é a amostra visceral, da maioria da classe política nacional. Com um atenuante: tem coragem de assumir o que pensa. Desde sua comentada eleição para o terceiro maior cargo republicano, Severino Cavalcanti é figura presente nos noticiários. Ora por suas declarações, ora por ações. Com passado de coronel reconhecido, nunca negou suas aspirações que em muito lembram o personagem político Justo Veríssimo, representado de forma brilhante pelo humorista Chico Anísio. Mas ao contrário que muita gente pensou e escreveu, ele não mudou seu discurso e continuou na defesa das mordomias, principalmente o aumento do seu “defasado” salário como Parlamentar.
Amigo leitor, sei que a figura de Severino causa horror e vergonha para muitos. A idéia que ele passa é de um cara insensível, sem escrúpulos. Eu, como você, acompanho as falas do Presidente da Câmara e concordo com muitos que pensam assim, só que se ampliarmos nossas análises opinativas vamos descortinar uma realidade presente na maioria dos nossos representantes políticos que, ao contrario de Severino não assumem publicamente suas verdadeiras aspirações. Escondem-se. Usam máscaras. Repito: Máscaras! E representam os mais diversos personagens: religiosos, defensores dos pobres, reformadores, moralistas e mais um monte de coisas! Por baixo da mascara, há a realidade que se reflete no que vivemos: um País cada vez mais pobre, e aí temos a injustiça social, o analfabetismo, salários defasados, fome, desrespeito, escravidão, desemprego, e por aí vai.
Conforme vou escrevendo, meus pensamentos vão até São João de Meriti, no Rio. Lembro-me de outro Severino (vamos chamá-lo assim). Uma criança. Idade: seis meses. Morto. De fome. Inanição. Terceiro grau. O nível da Etiópia, País Africano. Morto, como centenas Brasil à fora. Volto a Severino. O Cavalcanti. Ele fala. Diz pro que veio. E através de suas falas traduz o descaso e a omissão da classe política. Só que tem um detalhe: eleito com o nosso voto. E como ele, os outros que não asassumem que não estão nem aí pra nada, a não ser pro próprio umbigo. Então pergunto: não é hora de mudarmos? Não seria esta à hora de “enxergar” o cenário egocêntrico que assassina os “Severinos”? Só depende de nós, acabar com o desfile de máscaras e com os “severinos” que governam nosso País." Por Ubirajara Oliveira

Não conheço o autor, jornalista de Mesquita/RJ. Copiei o seu oportuno e excelente artigo enquanto navegava pelo Observatório da Imprensa/Verbo Solto (Luiz Weis) para dividir com vocês. Comentários para o autor podem ser feitos, via e-mail, clicando no nome.

Muito cuidado!


Maquiadores enquadrados
Martha Beck
Uma prática prejudicial aos consumidores — a maquiagem de produtos -— resultou ontem na punição de 32 empresas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça. As multas variaram de R$ 70.940 a R$ 591.163 e somaram R$ 17,2 milhões, em 49 processos instaurados entre 2001 e 2004. A maior parte dos casos envolveu o setor de alimentos, mas houve processos nas áreas de limpeza, higiene, perfumaria e medicamentos. As empresas ainda podem recorrer. Segundo o diretor do DPDC, Ricardo Morishita, a maquiagem de produtos é grave, pois afeta o direito de escolha dos consumidores na hora da compra. A prática envolve a redução do conteúdo de embalagens sem que isso seja informado ao público de forma clara. Essa conduta faz com que, em muitos casos, o consumidor também enfrente um aumento de preços disfarçado. Isso porque há empresas que reduzem a quantidade de produto nas embalagens, mas não modificam os valores cobrados.
Fonte: jornal O Globo

Correntes obrigado!

"O QUE SERIA DA GENTE, SEM ESSAS CORRENTES DE EMAIL

MEUS AMIGOS :
MUITO OBRIGADO PELAS 4512 CORRENTES ENVIADAS , PARA MIM , ATÉ AGORA , NESTE ANO. GRAÇAS A ELAS TOMEI ALGUMAS ATITUDES QUE MUDARAM MINHA VIDA:

- JÁ NÃO SACO DINHEIRO EM CAIXA ELETRÔNICO PORQUE VÃO ME COLAR UM ADESIVO AMARELO E QUANDO EU DOBRAR A ESQUINA VÃO ME ROUBAR.
- JÁ NÃO TOMO COCA COLA DEPOIS QUE ME AVISARAM QUE UM CARA CAIU NO TANQUE DA FÁBRICA E FICOU TOTALMENTE CORROÍDO.
- NÃO VOU AO CINEMA COM MEDO DE SENTAR NUMA AGULHA CONTAMINADA COM O VÍRUS DA AIDS.
- TÔ COM UMA INHACA DE GAMBÁ PORQUE DESODORANTE DEBAIXO DO BRAÇO CAUSA CÂNCER DE MAMA.
- NÃO ESTACIONO O CARRO EM SHOPPING CENTER COM MEDO DE CHEIRAR PERFUME E SER SEQÜESTRADO E VIOLENTADO.
- NÃO ATENDO CELULAR COM MEDO QUE ALGUÉM PEÇA PARA DIGITAR 55533216450123 =T4RH2 E EU TENHA QUE PAGAR UMA FORTUNA DE LIGAÇÃO PARA O IRÃ.
- ESTOU TAMBÉM ABANDONANDO O USO DO CELULAR PORQUE EMITE RÁDIO_FREQÜÊNCIA QUE ESTÁ MUDANDO O MEU COMPORTAMENTO CEREBRAL.
- NÃO COMO MAIS BIG MAC POIS É TUDO FEITO COM CARNE DE MINHOCA, CARNE DE HAMBÚRGUER COM ANABOLIZANTE!
- NÃO COMO MAIS CARNE DE FRANGO, POIS OS FRANGOS FORAM ALTERADOS GENETICAMENTE E TÊM SEIS ASAS, OITO COXAS E NÃO TÊM BICO, PENAS NEM CABEÇA.
- SIGO TODOS OS MANTRAS ZEN, HINDU, FENG-SCHUI E FUNG-KU.
- SÓ DIRIJO O CARRO PELA LINHA CENTRAL NAS RUAS PARA EVITAR ASSALTO. O PESSOAL ATRÁS RECLAMA QUANDO A RUA SÓ TEM DUAS PISTAS. (Eles não receberam ainda a corrente).
- REFRIGERANTE EM LATA, NEM PENSAR!! TENHO MEDO DE ENCONTRAR O DEDO DAQUELE MALUCO LÁ DE CIMA OU ENTÃO MORRER DA MIJADA DO RATO.
- NÃO TENHO MAIS NENHUM TOSTÃO POIS DOEI TUDO PARA A CAMPANHA EM PROL DA OPERAÇÃO DA CLARINHA, QUE É UMA MENINA QUE PRECISA FAZER UMA OPERAÇÃO URGENTE, POIS SÓ TEM MAIS DOIS MESES DE VIDA - DESDE 1993 E CADA PARA CADA AMIGO QUE VOCÊ ENVIAR O E-MAIL A AOL VAI DISPONIBILIZAR X R$.
- ESCREVI EM 500 NOTAS DE R$1,00 UMA MENSAGEM PARA A NOSSA SENHORA DA FRIEIRA, PARA ME DAR MUITO DINHEIRO, E ACABEI PERDENDO UMAS 20 NOTAS POIS EU ESCREVI DEMAIS.
- ESTE MÊS DEVO RECEBER O MEU CELULAR ERICSSON, POR TER REPASSADO OS E-MAILS PARA 2366 AMIGOS, E MÊS QUE VEM RECEBO OS U$1000 DA AOL, ALÉM DOS PRÊMIOS DA NESTLÉ...
- NÃO BEBO MAIS REFRIGERANTE KUAIT, POIS ELE TEM UMA SUBSTÂNCIA QUE CAUSA CÂNCER.- MARGARINA!! NEM PENSAR. ENTOPE AS ARTÉRIAS, VEIAS, E O CÉREBRO.
ENTÃO, CRIADORES DE CORRENTES, SE VOCÊS NÃO PASSAREM ESTA CORRENTE PARA CENTO E QUINZE MIL AMIGOS EM EXATOS CINCO MINUTOS, 1 URUBU VAI TE CAGAR E VOCÊ VAI VIVER FEDIDO PRO RESTO DA VIDA!!!
MUITO GRATO E QUE DEUS TE ILUMINE !!!"
Copiado do site gauchinho.com, excelente indicação da amiga escritora Elaine (link ao lado)

30 de agosto de 2005

Por um novo Brasil

Fonte: Minuto Político

Meu Brasil, brasileiro...



Fotos: Lula = Luiz Morier e Ancião = Sergio Jr.
Portfólio fotógrafos JB Online

É assim o Brasil dos desvalidos, por Augusto Nunes

Enquanto isso, Emília Gomes Camargo Ferreira, 23 anos, mãe recente, sofre numa cadeia em São Paulo a pena decretada pelo juiz Márcio Sanandag: 20 meses de reclusão. Motivo do castigo: tentara surrupiar um carrinho de bebê com badulaques para crianças. Valor dos produtos: R$ 200.
Emília teria de repetir 100 vezes o mesmo delito para chegar aos R$ 20.000 doados por Marcos Valério ao Professor Luizinho, a mais barata criatura do pântano. Cometera um genuíno ''crime de bagatela'' (furto de quinquilharias, no jargão dos doutores data venia). Caso fosse beneficiada pelo ''princípio da insignificância'', sublinhado pela inexistência de antecedentes criminais, estaria em casa.
Mas estamos no Brasil - e aqui certas leis, como as vacinas, não pegam. ''Em casos assim, o mal do crime não chega a justificar o mal da pena'', ensina o jurista Luiz Flávio Gomes. O juiz e o promotor devem ter cabulado a aula em que essa lição foi ministrada.
Na luta pela liberdade subtraída há três meses, a prisioneira conta apenas com a advogada Sônia Regina Drigo. Uma única aliada, mas uma aliada e tanto. Uma das mais combativas defensoras públicas de São Paulo, Sônia conseguiu encerrar, em 24 de maio passado, o pesadelo imposto a Maria Aparecida de Matos.
Brasileira, negra, 25 anos, dois filhos, sem emprego fixo, sujeita a surtos psicóticos decorrentes de um atropelamento sofrido na infância, Maria ficou um ano e sete dias na prisão por ter furtado um xampu e um creme para cabelos. Conheceu todas as estações do horror. Perdeu um olho. Quase perdeu a vida.
Graças a um habeas-corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça, a advogada Sônia devolveu Maria Aparecida à família, que sobrevive na periferia paulista. A casa de madeira abriga a mãe Valdomira, 54 anos, os filhos de 5 e 3, a irmã Gislaine, 30, e dois irmãos. Entrara na cadeia com 59 quilos. Saiu com 40.
O vocabulário de Maria, que só sabe desenhar o nome, não vai além de 500 palavras. Na delegacia, assustada, recolheu-se a um silêncio mal interpretado pelos policiais. ''A suspeita prefere só falar em juízo'', registra o boletim de ocorrência. Por ser reincidente - furtara um par de tênis e um xampu - foi promovida a ''criminosa de alta periculosidade''.
Segundo a advogada, Maria ''pagou um preço muito alto pela falência do sistema judiciário, pelo descaso de funcionários públicos, incluindo juízes ou promotores''. O calvário incluiu a escala num hospício e custou ao governo estadual R$ 9.786,00 (os produtos que Maria furtou hoje valem R$ 24). Terminou no STJ.
Coube ao mesmo tribunal arquivar, há dias, a ação penal movida há cinco anos contra dois homens acusados de furtar num frigorífico paulista seis frangos avaliados, cada um, em R$ 3,50. ''Um crime de bagatela que não apresenta danosidade relevante'', decidiram os juízes. Maria não teve tanta sorte. É assim o Brasil dos desvalidos. Enquanto isso...
Recebido por e-mail do amigo Ernani Coutinho de Belém/PA

29 de agosto de 2005

Nosso amigo blogueiro do Vox Libre

Viu só, presidente!
Delegado de Polícia Federal, especializado em combate ao crime organizado, terrorismo e tráfico de entorpecentes, Antonio Carlos Rayol será empossado, nesta terça feira, como conselheiro do Conselho Municipal Antidrogas do Rio de Janeiro. Dono de uma trajetória sem precedentes na Polícia Federal, Rayol, que também integra o conselho do Instituto Brasileiro de Direito e criminologia, certamente irá contribuir de maneira inconteste na busca de soluções para interromper a escalada de um dos mais preocupantes temas da atualidade: o tráfico de entorpecentes. O evento, sob o comando do prefeito César Maia, acontece amanhã, dia 30, às 9 horas, no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro.
Valeu Delegado! Parabéns.
O Del. Rayol prendeu Duda Mendonça em uma rinha e foi perseguido por isso na PF.
Link para o Vox Libre ao lado.

28 de agosto de 2005

Raça... Valeu, Fogão!!!!

Gol do Ramon, empatando um jogo que aparentemente estava perdido.
Final, empate de 3 X 3 com o Corinthians.
Ufa!!!!

27 de agosto de 2005

Pode sim acabar em pizza

“Quando foi criada, a CPI tinha como tarefa investigar denúncias de corrupção e depois de quase dois meses de trabalho, a lista de investigados já alcança meia centena de políticos e a CPI corre o risco de não acabar nunca ou frustrar todas as expectativas de punição”.
“Ao abrir o leque de investigações de maneira indiscriminada, sem distinguir indícios concretos da pura boataria ou do terrorismo, nem possíveis suspeitos de prováveis injustiçados, a CPI atemorizou a maioria do Congresso e das forças políticas”.
“Esse medo de que o processo de caça às bruxas alcance o Congresso como um todo se choca com a força da opinião pública e provocou o emparedamento da CPI...”
“(...) É inadmissível, por exemplo, que a mera menção do nome de um político (...) leve à conclusão de que o parlamentar é desonesto”.
Estes trechos retirei de uma matéria publicada pela revista VEJA em sua edição de 15 de dezembro de 1993, sobre a CPI dos Anões do Orçamento, que por semelhança histórica, servem como uma luva, doze anos depois, à composição de um texto novo para tratar da CPMI dos Correios.
Quem se der ao trabalho de buscar os anais da imprensa e do próprio Congresso Nacional, vai verificar que a CPI dos Anões decepcionou, porque provocou uma sensação de dever cumprido pela metade, apesar de ter sugerido e alcançado a cassação de um elevado número de mandatos e de ter contado com o trabalho árduo e sem dúvida alguma honesto de pessoas acima de qualquer suspeita, como o são o senador Jarbas Passarinho e o deputado Roberto Magalhães.
As coincidências entre a CPI dos Anões e a CPMI dos Correios são muitas. Naqueles tempos também houve quem renunciasse para fugir à cassação e à inelegibilidade, assim como surgiram, entre os culpados, nomes que, por sua expressão política, causaram surpresa.
Os jornalistas Gustavo Krieger, Fernando Rodrigues e Elvis César Bonassa, ao final da CPI dos Anões, produziram um livro que por seu título já diz do seu sentimento: “Os Donos do Congresso – A Farsa na CPI do Orçamento.”
Na semana passada, causei frisson e rebuliço, quando, logo no início dos trabalhos da CPMI dos Correios, numa calma sessão administrativa, falei de uma “pizza” patrocinada pelo PT, pelo PSDB e pelo PFL.
Por que o frisson? Porque, alguns entenderam a minha reclamação como denúncia, quando, na verdade ainda é um alerta, como alertas foram as matérias publicadas em 1993, até se transformarem em denúncia, após a leitura do relatório final da CPI dos Anões.
Ora, a CPI dos Anões frustrou a sociedade por decisão de seu presidente, do seu relator ou dos que trabalharam até chegar ao ponto do extremo cansaço? A resposta é não! Definitivamente, não!
Ora, podemos duvidar dos compromissos de alguém como Jarbas Passarinho ou Roberto Magalhães, presidente e relator da CPI dos Anões? Da mesma maneira e pelos mesmos motivos éticos, a ninguém é dado o direito de duvidar da lisura do senador Delcídio Amaral, do deputado Osmar Serraglio ou dos membros da CPMI, sejam eles de que partido forem.
Então, de onde as ruas e a mídia retiram motivo para desconfiança?
Da experiência com um passado de expectativas frustradas, que, doze anos depois, terminaram por sugerir a constituição da CPMI dos Correios. O que não se resolveu lá terminou por bater aqui.
Há riscos de nova frustração? Há sim. E, de onde vem o risco? Da falta de cuidado com o trabalho ou de uma maquiavélica intenção de proteger colegas ou companheiros? Rigorosamente, não!
O risco está na disputa partidária, cada vez mais acirrada, que transforma os depoimentos e a votação dos requerimentos em espetáculos de péssimo gosto, de resultado pequeno e em guerra campal. Exemplo? Vamos lá. Para convocar o Dirceu, do PT, quer o PT, a convocação do Azeredo, do PSDB e, para falar dos dois, há que se preservar o Brant do PFL, que no dizer dos seus pares, é gente de bem. A quebra dos sigilos de uns, dependem da quebra dos sigilos de outros e assim por diante. Ao fim da história ficamos a ouvir depoimentos vazios e a andar em círculo.
A continuar assim, nenhuma boa vontade, amor ao trabalho, cansaço ou retórica será capaz de vencer o tempo e evitar que cheguemos ao fim do prazo, com prorrogação inteira, sem ter encontrado os que financiaram, pela compra de consciências, de mandatos eletivos e de decisões legislativas, um projeto de poder, que não tem vinculo algum com os interesses da sociedade brasileira.
Se, a eles não chegarmos, de pouco adiantará, perante a história e a sociedade, cassar 10,15 ou 18 mandatos.
Artigo de 10/08/2005 escrito pela Deputada Denise Frossard (www.denisefrossard.com.br)

Mais pérolas, ou não...





















No muro
Quem tentar arrancar declarações de Gilberto Gil sobre a crise política ou mensalão sairá de orelhas vazias:
- O calar-se também faz parte da democracia - escorrega o ministro, com sua admirável poética.
Ricardo Boechat, hoje no JB

Nosso dinheiro mal explicado e mal utilizado

Fraude e Mentira
Leiam abaixo a desculpa que a presidência da república deu ao TCU sobre excesso de saques em dinheiro com o cartão corporativo que sua equipe usava. É inacreditável a cara de pau. Hotéis -não só aceitam- como exigem. E ainda diz que "tem orientado". Argh! Agora temos duas fraudes: a do cartão e a desculpa sobre o cartão.
TC-001110126/2004
Ministro-Relator Marcos Vinicios Vilaça
Como se observa, em 2004, até o mês de agosto, os saques representaram 38% da despesa total realizada pela SA/PR com o cartão corporativo. Considerando os suprimentos não relacionados às peculiaridades da Presidência da República, o percentual sobe para 60%. Por meio da SI 04/2004, item ‘b’, foi solicitado ao Titular da UG manifestar-se sobre a execução expressiva de despesa mediante saques. Em resposta, o Gestor alegou (fl. 70), em síntese, que:
a) da movimentação total por saque (R$ 2.210.726,00), cerca de 78% (R$ 1.735.840,00) corresponde a gastos relacionados a peculiaridades da Presidência da República;
b) há despesas que não podem ser realizadas mediante transação a crédito, quer pela natureza do gasto (‘hospedagem, locação de automóveis, entre outras’) quer pela localidade da viagem (‘regiões não atendidas pela rede VISA’) ou, ainda, ‘pela cobrança dos serviços realizados a posteriori do término da viagem’, hipótese em que, ‘devido ao impedimento da assinatura em arquivo [v. item 3] ..., o único meio de pagar a fatura é por meio do saque’;
c) a SA/PR ‘desconhece qualquer vedação legal para a utilização do cartão de crédito apenas na modalidade saque’;
d) em relação aos agentes supridos de pequeno vulto, o valor sacado não ultrapassa o limite concedido pelo ordenador de despesa;
e) de todo modo, a Secretaria ‘tem tentado conscientizar seus agentes a evitar o saque’.
Blog do Cesar Maia, link ao lado
Vocês viram nesta semana uma reportagem de uma família no Sertão em que a Avó serve um neto de cada vez, do menor até o maior, e depois come. Um de cada vez porque só existe um prato e um jogo de talheres na casa.
Será que o Lula viu ou sabe que existem pessoas éticas, pobres que priorizam dentro dos seus valores morais? Que não utilizam o argumento de que poderiam estar roubando ou fraudando?

Tirando leite da......."República"

"Antes de subir ao palanque, Lula visitou estandes de produtos orgânicos e artesanato, comeu Açaí com farinha de mandioca e até ordenhou uma da cabras doadas pelo BB, para o agricultor Domingos da Conceição, beneficiário do DRS, em Chapadinha no Maranhão."
fonte: jornal Diario do Nordeste - CE
O proprietário da cabra batizou-a de "República", conforme noticiado pelo JN. Faz sentido.....

24 de agosto de 2005

Coragem não tem idade

















RIO - Uma câmera na mão e muita indignação no coração. Foi assim que Dona Vitória (nome fictício), uma aposentada de 80 anos, moradora de Copacabana, resolveu dar um basta na rotina de violência com que grande parte da população do Rio convive como se fosse normal. Mas para Dona Vitória não era normal ter como despertador os tiros vindos da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Vizinha da favela que movimenta cerca de R$51 mil semanais só com a venda de drogas, ela também não se conformou em ver o livre trânsito de traficantes armados de fuzis e metralhadoras e de viciados em busca de entorpecentes.
Há dois anos, filmadora em punho, Dona Vitória começou a documentar o tráfico local a partir da janela de seu apartamento. Sofreu ameaças, tiros foram disparados para sua vidraça, mas ela permaneceu firme. Narrando todas as cenas que captava como se fosse uma cineasta, seu relato é um misto de espanto, revolta e emoção. Como no dia em que, estupefata, flagra um grupo de crianças de 6, de 10 e de 12 anos de idade cheirando cocaína perto de uma ribanceira.
- Olha aí o futuro do Brasil. Não é possível, minha gente, essas crianças cheirando pó e ninguém faz nada - desabafa.
Ao todo foram produzidas 22 fitas, com cerca de 33 horas de gravação. O "Extra" acompanhou sua luta durante um ano. De posse do material, Marcelo Itagiba, secretário estadual de Segurança Pública, mandou a polícia agir. E a ação foi imediata: 15 bandidos presos, outros tantos identificados e Dona Vitória ficou sob a guarda do estado, depois de abandonar o apartamento onde viveu por 38 anos.
Agora, a aposentada diz que faz questão de ver um bom desfecho para a história que bravamente começou a contar. O que para ela significa a polícia ocupar definitivamente o morro e fazer dali uma comunidade na qual o estado se faça presente não só com pistolas e fuzis. Outro sonho de Dona Vitória é que, passado o período em que ficará incluída no programa federal de proteção à testemunha, ela possa voltar à terra natal e dormir sossegada.

Fábio Gusmão - Extra, copiado do jornal O Globo

21 de agosto de 2005

Dá-lhe Fogão!!!!


"LANCEPRESS!
A derrota por 3 a 1 para o Fortaleza significou não só a queda do Botafogo para o 9º lugar na tabela, a pior desde o início da competição, como também o não cumprimento da meta do clube no Campeonato Brasileiro: terminar entre os quatro primeiros colocados, na zona de classificação para a Taça Libertadores."

Um time que começou o Brasileirão desacretitado por todos, com o apelido de "cavalo paraguaio" termina a primeira fase em nono lugar, é uma vitória. Lembram-se do sufoco no ano passado? Trocou técnicos, perdeu ídolos e continua brigador...

Agora é partir para o segundo e decisivo turno com a esperança de estar no Sul-Americano, na Libertadores e quem sabe, Campeão. Vamos acreditar e torcer, estarei na Arena toda vez que for possível, torcendo para que o Fogão continue dando alegrias.

19 de agosto de 2005

Que tal saber o momento exato da sua morte?

Se você não cometer nenhuma burrada que o leve a um acidente, pelo seu estilo de vida poderá cientificamente determinar o exato momento da sua partida, da hora em que você passa a ser somente uma referencia saudosa para os companheiros fiéis, da tristeza ou alegria da companheira que aturou angelicalmente você e suas manias.
Sabendo com antecedência pode providenciar a bandeira do seu clube, um plano funerário, um terno vagabundo mas inteiro e na moda (não entendo porque ser enterrado de terno, será que é prá causar boa impressão no céu?), um seguro prá familia (ela vai precisar porque você vivia no boteco e entrou na poupança dos meninos) e não esqueça do coquetel a ser servido no velório.
Pode ter a certeza de que todos falarão bem, já viu alguem velando um amigo que não fique com a cara de compungido? Em cada 'happy' iremos brindá-lo, prometo.

Clique aqui e começe a se planejar.... antes que seja tarde demais e deixe cerveja esquentando no copo sem dividir a conta.

Clique aqui e calcule o seu Indice de Massa Corporal (BMI), necessário para um outro relógio em inglês.

Entendendo a Democracia...2

Saiba mais sobre a delação premiada

A delação premiada é um benefício dado ao acusado que, ao colaborar com a polícia e/ou a Justiça, ajuda a desvendar um crime, a punir os demais culpados ou a recuperar total ou parcialmente o produto de um crime. A lei prevê a redução de um a dois terços da pena e, nos casos de réus primários, o investigado pode até ganhar perdão judicial. Esse tipo de benefício consta da lei brasileira desde 1990 e foi criado sob inspiração da legislação italiana.

Entendendo a Democracia...

Faça você mesmo: impeachment pode ser pedido a Severino

Tina Evaristo, Primeira Leitura (17/08/05)

Encontram-se na Presidência da Câmara, à espera de despacho do deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), dois pedidos de impeachment contra o presidente Lula. Os pedidos foram feitos por dois moradores de Brasília: Carlos Alberto de Oliveira e Célio Evangelista do Nascimento. A Constituição permite que qualquer cidadão faça o pedido de impeachment, com base no artigo 14 da lei 1.079, de 1950, que diz o seguinte: “É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.” Os crimes de responsabilidade estão listados no Artigo 85 da Constituição Federal (leia abaixo o que diz este artigo). Veja como você pode fazer o pedido e como é a tramitação no Congresso:
=> • A denúncia — O denunciante tem que ser brasileiro, eleitor e estar em dia com as obrigações eleitorais. A denúncia tem que ser encaminhada à Câmara, dirigida à presidência, com a assinatura reconhecida em cartório. A denúncia deve descrever qual foi o crime de responsabilidade que o presidente da República teria cometido.
=> • O rito na Câmara — Ao receber a denúncia, o presidente da Câmara, sozinho, sem ter que submetê-la a ninguém, avalia se a denúncia é ou não consistente. Se considerá-la inconsistente, manda arquivar a denúncia.
=> • Comissão especial — Se o presidente da Câmara entender que a denúncia tem procedência, ele manda criar uma comissão especial para analisar o assunto com maior profundidade. Nessa comissão, todos os partidos têm que estar representados.
=> • Defesa: 10 sessões — Admitida a denúncia, pelo presidente da Câmara, o presidente da República tem prazo de 10 sessões ordinárias para apresentar sua defesa e enviá-la à comissão especial.
=> • Cinco sessões — A partir da entrega da defesa do presidente da República, a comissão especial se reúne em 48 horas e emite parecer no prazo de cinco sessões.
=> • Da comissão para o plenário — parecer é votado na comissão especial. O resultado é determinado pela maioria simples e, aprovado ou não, esse parecer sempre vai a votação do plenário. No plenário da Câmara, o processo, para ser aprovado, precisa do voto de 2/3 dos deputados, ou seja, 342 parlamentares. Se 2/3 concluírem que é o caso de abrir processo, está admitida a acusação contra o presidente.
=> • Da Câmara para o Senado — Depois que a Câmara aprova a recepção do pedido de impeachment, o processo é repassado ao Senado, que segue ritual parecido ao dos deputados. Quando o Senado também decide acatar o pedido, automaticamente está instaurado o processo de impeachment e o presidente da República é suspenso das funções. O processo tem como sede o Senado, mas o julgamento é presidido pelo chefe do Poder Judiciário, que vem a ser o ministro que estiver no comando do Supremo (STF).
Íntegra do Artigo 85 da Constituição:
"Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único: Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento".
copiado do site e-agora

II Jogos Indígenas do Pará

Altamira é a sede dos II Jogos Indígenas do Pará, no período de 13 a 19 de agosto. O município, localizado na mesorregião Sudoeste do Pará, é considerado o maior do Brasil em extensão territorial, com 178.078 km2. Com promoção do Governo do Pará, por meio da Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (Seel), o evento tem a participação de 600 índios, de 18 etnias paraenses e duas convidadas do Estado do Mato Grosso. (www.orm.com.br)







Modalidades:

Modalidades indígenas tradicionais:
• Arco e flecha
• Arremesso de lança
• Cabo de guerra
• Canoagem
• Corrida de tora

Modalidades indígenas não-tradicionais:
• Atletismo
• Futebol de campo
• Natação

Modalidades indígenas demonstrativas:
• Lutas corporais
• Ronkrã
• Xikunahity (futebol de cabeça)

Chegou no Palocci

"Tudo dominado
Ainda a mitomania do ministro... Em 25 de março de 2004, a coluna publicou sobre o depoimento de uma garota de programa de Brasília, que afirmou ter visto o ministro Antonio Palocci pelo menos três vezes na casa de Rogério Buratti, no lago Sul, onde aconteciam festas de embalo com autoridades e mulheres dadivosas à vontade. Para completar a tragédia petista, Rogério Buratti, em 1987, foi assessor de José Dirceu, então deputado estadual por São Paulo.

Vale tudo
Simples, porém verdadeira, a cafetina Jeany Mary Corner está disposta a revelar o que sabe. Dona de uma agenda altamente comprometedora, Jeany declarou que Rogério Buratti teria se “casado” com uma de suas meninas, Carla, a qual lhe foi apresentada por Antonio Palocci. Predileta de Palocci, Carla estaria vivendo em um belo e confortável apartamento no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, presente do ex-secretário municipal de Ribeirão Preto. Com o passar do tempo, Jeany acabou conquistando a confiança do ministro da Fazenda, tendo, por conta disso, intermediado negócios, carregado “malas” e pago inúmeras contas.

Barbudinhos na zona
Uma das afirmações de Jeany Corner coincide com o conteúdo dos grampos telefônicos realizados pela Polícia Federal, em Ribeirão Preto. Segundo a cafetina, ela teria presenciado as negociações para a compra de um “banco”, que, de acordo com a PF, seria uma destilaria de álcool e uma casa de saúde no interior de São Paulo, registradas em nome de parentes de Antonio Palocci. E mais: Jeany afirmou que criou para Palocci e Buratti um sistema de pagamento do mensalão, no qual mulheres de programa iam ao encontro de políticos envolvidos na corrupção petista, a quem entregavam uma revista com dinheiro dentro (normalmente dólares), não sem antes oferecerem seus dotes físicos. Resumindo, a República pode cair por conta de um bordel."

Leiam mais na coluna do Ucho Haddad, link ao lado

18 de agosto de 2005

Lançado primeiro monitor 3D interativo do mundo


Revelado o primeiro monitor de vídeo 3D interativo do mundo que usa lasers para formar imagens no ar.
Desenvido pela IO2Technology, o aparelho é capaz de mostrar imagens geradas por computadores, TVs e DVDs. Permite também que o usuário interaja com as aplicações em execução usando os dedos ao invés de um mouse.
"Nossa versão de primeira geração, o Heliodisplay, projeta TV, streamming de vídeo e imagens de computador no espaço livre", afirma o site da empresa.Uma vez que estes são os primeiros dias de tal tecnologia, a empresa acaba de completar sua primeira unidade produzida e está pronta para lançar um número limitado de unidades para venda.

A caixa de sapatos do Duda Mendonça

Lá em casa tem uma caixa de sapatos. Na verdade, mais de uma. Várias. Enfiadas num fundo de armário. Dentro delas, durante anos, fui acumulando coisas que não quero deixar pra trás. Lembranças. Boas lembranças, na maioria. No último domingo, depois que Manuel me deu um beijo babado e me entregou um porta-retrato pintado por ele na escola - com uma foto descabelada e linda -, guardei-o na mais nova das minhas caixas de sapato. E pensei que Duda Mendonça também deve ter as dele.
Não acredito no que diz Duda Mendonça. Em quase nada. Os publicitários, de uma forma geral, vendem mentiras. Não há demérito nisso. Todos nós, de um jeito ou de outro, fazemos isso diariamente. Os jornalistas mentem, os cabeleireiros mentem e os técnicos de futebol não ficam atrás. Somos cascateiros a maior parte do tempo. Os publicitários apenas são mais bem pagos para isso. Melhor para eles.
Ainda assim, no meio de seu último depoimento à CPI dos Correios, Duda falou a verdade. E não era sobre mensalão, financiamento de campanha, remessa de dólares para o exterior ou sobre favorecimento para licitações em estatais. Enquanto o assunto foi esse, Duda manteve-se fiel a seus princípios profissionais e criou mentiras convenientes ao cliente. Mas foi verdadeiro quando disse que queria sair dali e abraçar seus filhos. Levei fé. É possível que Duda Mendonça - como eu - também guarde seus filhos numa caixa de sapatos.
É uma espécie de reserva moral guardada numa caixa de papelão da Sapasso. É para ali que corremos a cada vez que fazemos algo errado. Todo mundo faz algo errado. Ou fez. E se arrepende disso. O arrependimento, no ser humano, é tão natural quanto a mentira. E a dor que ela provoca na gente. O arrependimento de Duda, no entanto, deve ser maior que o meu. Sua escala de pedir penico tem seis dígitos e é expressa em US$. A minha não. São pequenas mentiras, omissões, cretinices ditas aqui e ali, piadas de mau gosto, injustiças, palavras que ferraram alguém um dia, deboche, cinismo, covardia. Coisas que me causam vergonha. E, quando quero me ver livre delas, quando estou prestes a pedir arrego, recorro ao mundo ideal das minhas caixas de sapato.
Ali dentro estão uma camisa das Diretas Já, o recorte do jornal com minha aprovação no vestibular de Geologia em 1982, uma foto do meu pai com a camisa do Casco Escuro, uma foto da minha mãe de trancinhas, uma edição de Pergunte ao pó traduzida pelo Leminski, camisas de criança com mãozinhas coloridas impressas, um lacinho que roubei de uma calcinha da minha mulher e ela nem sabe, o registro de um fim de semana em Angra com amigos amáveis e águas limpas, um tíquete do Louvre, uma faixa do Botafogo campeão da Conmebol em 1993 (com nomes de Perivaldo II, Cley, William Bacana em letras de purpurina), uma carta de amor ridícula, outra carta de amor ridícula, fotos de irmãos abraçados com a gente, fotos de amigos abraçados com a gente, uma dentadura completa formada de pequenos dentes de leite e um mundo de coisas que me fazem automaticamente feliz. Um mundo perfeito.
Quando Duda Mendonça falou em abraço nos filhos, na verdade estava se referindo a esse mundo perfeito. Ele também deve ter o dele. Ou tinha, sei lá. Acho que perdeu. Às vezes a gente demora pra burro a se lembrar de nossa caixa de sapatos.

Renato Lemos escreve às quintas no Jornal do Brasil

Além do Fato: Credo do otário

''A gente não é bobo''
(Duda Mendonça)

1. Creio na existência do interesse coletivo, na virtude política e na justiça social.
Eu sou otário.

2. Creio que o dinheiro do contribuinte é público e é administrado pelo governo, mas não pertence ao governo.
Eu sou otário.

3. Creio no direito dos contribuintes de se recusarem a pagar impostos quando o dinheiro público for objeto de malversação pelo governo.
Eu sou otário.

4. Creio que os políticos são delegados dos eleitores e têm que prestar contas de seus atos e dar transparência a suas ações.
Eu sou otário.

5. Creio no direito dos eleitores de revogar o mandato de representantes infiéis e corruptos, mesmo na duração do mandato.
Eu sou otário.

6. Creio que os funcionários públicos de todos os escalões são servidores dos contribuintes e têm que pautar seu comportamento pelo uso honesto do dinheiro público, pela eficiência e pela civilidade.
Eu sou otário.

7. Creio que tanto assalta o patrimônio do cidadão o contribuinte que sonega imposto quanto o Estado que cobra impostos escorchantes.
Eu sou otário.

8. Creio que são tão corruptos o político e o funcionário público que cobram propina quanto o empresário que oferece propina em troca de favores.
Eu sou otário.

9. Creio que a impunidade é a madrinha da corrupção e que a prisão especial para portadores de diplomas universitários viola o princípio da igualdade perante a lei.
Eu sou otário.
10. Creio que é mais corrupto o político que compra voto abusando do poder econômico do que o eleitor que vende voto por necessidade econômica.
Eu sou otário.

11. Creio que é menos criminoso o camelô que vende produto contrabandeado para sobreviver do que o empresário que subfatura, sobrefatura, lava dinheiro e sonega imposto para se enriquecer.
Eu sou otário.

12. Creio que a República é o regime político que se define pela preocupação com a coisa pública e que o clientelismo, o nepotismo, o patrimonialismo, o mensalão são a corrupção da República.
Eu sou otário.

Otários do Brasil, uni-vos!

Artigo copiado do Jornal do Brasil escrito por José Murilo de Carvalho, historiador, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Letras.

16 de agosto de 2005

Fuxico é aqui...cuecas, malas e sexo

Nosso compromisso é com a descontração de um 'happy', portanto copio o Blog do Moreno sobre os bastidores da crise.
Bom prá jogar conversa fora na mesa do boteco.

"2 -- MEMORIAS DE MI PUTAS TRISTES
Se Noblat conversou com Jeanne, eu conversei com a concorrente de La Córner. Madame "X", assim me refiro à outra cafetina para não entregar seu nome, mesmo competindo com La Córner às vezes é òbrigada a dividir trabalho com ela, por causa da demanda. Jeanne é poderosa. Tem altos contatos com expressivas personalidades da Secretaria de Segurança do DF até às mais baixas patentes da coorporação, isto pra gente ficar só na esfera local. Conta-me Madame "X" que há oito meses dividiu trabalho com Jeanne numa festa numa casa da QI-5, no Lago Sul. Estavam lá figuras exponenciais da República Federativa do Brasil. Os serviços das cafetinas foram pagos por um ex-assessor do Palácio do Planalto e que foi ligado ao Carlinhos Cachoeira. No meio da festa, eis quem chegou de de repente: Fulano de Tal, poderosérrimo. Lá já estava outro poderoso. Aliás, só tinha poderoso. Os dois, que disputaram sempre manchetes de jornais e capas da "Veja", "Época", "IstoÉ" e "Carta Capital", desta vez disputaram uma bela capa da "Playboy". Mas a capa já estava destinada ao poderosérrimo. E, para arrematar", Madame "X" me conta que, na semana passada, houve uma festa pequena numa casa do Lago Norte. Tinham 10 garotas, sete da Jeanne e três de Madame. Nesse dia, depuseram na CPIs os publicitários Duda Mendonça (Correios ) e Marcos Valério (Mensalão). Já alta madrugada, um desses depoentes chegou na festa. Surpresa geral! Menos para o dono da casa, que parecia já esperar a presença do depoente. O publicitário estava moooorto de cansaço. Ficou na festa só 20 munutos.
Contei essa história para o repórter Bernardo de La Penha, que resumiu tudo:-- Que gente ousada!"

Jorge Bastos Moreno - Blog do Colunista - jornal O Globo
Charge do RBorges - Blog do Noblat

15 de agosto de 2005

O queijo é de todos...


Era uma vez um bando de ratos que viviam no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...Os ratos odiavam o gato. Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam.O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro... "Precisamos socializar o queijo" Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes...”- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.- Socializaremos o queijo, dizia outro.Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem - crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!", "os ratos unidos jamais serão vencidos...”. Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu. Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem. Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto do queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. Arreganharam os dentes. Esqueceu-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si. Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que ss assim se estabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos: “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono". Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando...
Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra. "Que terá acontecido?” Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
Qualquer semelhança com a organização política humana não é mera coincidência.

Texto recebido por e-mail e foto copiada do blog do Silvio Persivo, link ao lado.

Sentimento candango


Estive em Brasília neste final de semana. É uma cidade especial na minha vida onde morei e estudei na adolescencia e vivem lá familiares e muitos amigos. Circulei bastante, conversei muito com pessoas de todas as classes sociais e pude sentir um sentimento de decepção em todos, um clima de acabou.
Lastimável pela frustração da grande maioria, porém necessário.

11 de agosto de 2005

Há 11 anos Cezinha chegou!



Belém do Pará, no dia 11 de agosto de 94, em plena Copa do Mundo e a Seleção caminhando para o Tetra nascia esse cabuçu que é a nossa alegria.

Parabéns Cezinha, que Deus continue te abençoando para você continuar a ser essa criança maravilhosa, orgulho de todos que o conhecem e te amam.

Triste retrato do Rio... do nosso Brasil


RIO - O corpo da dona-de-casa Luz Victoria Land de Moya, de 60 anos, atingida quarta-feira por uma bala perdida, quando estava dentro de um ônibus, no Aterro do Flamengo, Zona Sul, será enterrado às 16h desta quinta-feira, no cemitério de Santa Sofia, em Seropédica, Baixada Fluminense. Ela fazia trabalhos sociais na Universidade Federal Rural, onde seu marido trabalha como pesqisador.

Luz foi atingida no pescoço. Ela estava com o marido, o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Gonzalo Efraim Moya Borba, 69, ferido de raspão nas costas.

Sentado no penúltimo banco do lado direito do ônibus, ao lado de Luz, Gonzalo acariciou o tempo todo o rosto da mulher até o ônibus chegar no Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde ela foi retirada do veículo. A dona-de-casa não resistiu ao ferimento e morreu enquanto era atendida. O casal morava em Seropédica e estava no Rio para receber um dinheiro.
extraído do jornal O Dia

9 de agosto de 2005

A "Lei do Palhaço" (mensagem de um professor)

"Conta certa história que numa determinada cidade apareceu um circo. Entre os seus artistas havia um palhaço, com um poder de divertir, sem medida, as pessoas da platéia. O riso que provocava era tão bom, tão profundo e natural que se tornava terapêutico. Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas passaram a ser indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista, que ele mesmo tinha visto atuar e que possuía o dom de fazer reduzir ou até mesmo eliminar angústias.

Um dia, porém, um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o médico. Este então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros de um "jeito perdido" de ser, de tristezas com ou sem causa. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou:
"Não posso procurar o circo... aí está o meu problema: eu sou o palhaço!".

Como professor vejo que, muitas vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que fez e faz. Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque depois de formados, meus ex-alunos parecem se acostumar rapidamente com aquele mundo de iniqüidades que combatíamos.
Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho, a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo. Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio.

Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos. É uma total inversão de virtudes, de conceitos... Vejo, encabulado, que alguns "professores" partilham daquelas mesmas idéias modernas", defendem-nas em sala de aula e na sala de professores e chegam até a se vangloriar disso. Essa idéia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas, e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele!
"O importante, professor, é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "daqui a pouco ninguém lembra mais... no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Pagodinho, só que um pouco mais rico".
Todos se entreolharam e riram; só eu, bobo que sou, fiquei sem graça. O pior é que a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: "o importante é levar vantagem em tudo". (Lei de Gérson... dá para rir...)

A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder?

A "lógica" que rola solta por aí - ao que tudo está a indicar - é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga batalha naval, jogo da velha ou alguma outra coisa; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando se ficou só no resumo (feito por outrem, geralmente "professor" - melhor chamado hoje de "facilitador") ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito, copiado do vizinho, na prova em branco, alegando que "fez as contas de cabeça" ou que "tava na ponta da língüa"; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido, antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde ou a balada da noite; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por facilidades, empregos ou algo que se traduza em "algum"; é fraudar propaganda política mostrando ser ou ter realizado aquilo que nunca se foi ou que jamais se fez(assim como tantas duplas sertanejas, esta, Lula e Duda incluída).

É a lógica da perpetuação da burrice. Quando um país perde, todo mundo perde. E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.
Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior".
Se os desonestos brasileiros voassem, nós nunca veríamos o sol.
Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto.
A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o caráter.
Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática, História, Biologia e Educação Física quanto decência, senso de coletividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros.
Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) hoje está a precisar mais de gente e de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos.

Ou o Brasil encontra e defende essas dignidades e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas (e todos os marqueteiros de eterno plantão para se darem bem), esses que chamam desonestidades flagrantes de "espertezas técnicas", ou o Brasil passa de "país do futebol mas de futuro" para "país do futefuro". Zipado e compacto.

De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência. De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham pouco ou muito) agindo como quem é honesto. Sobretudo agindo como educadores, vendo no próximo, no jovem à sua frente, alguém como um filho seu que tivesse nascido em outro lar. A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos. Quem plantar joio, jamais colherá trigo.

Quando reflexões assim são feitas, cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso. Quando seria de se esperar uma vaia coletiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de Respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza.
Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo! bravo! E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara, o resto que se dane” ( isto falando educamente ).

Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis e heroínas, anônimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz: "Esse é o problema... eu sou o palhaço".
Prof. Sílvio Camerino P. Barreto.(Solar Camerino - Recife - Pernambuco)
Recebi o texto da minha amiga e 'sócia' Lucia Helena, Professora Universitária e excelente Administradora de Empresas. Compartilho com vocês, vale a pena!

8 de agosto de 2005

7 de agosto de 2005

Como vai seu time?

Se você não é Botafoguense e está preocupado com as chances do seu time no Brasileirão, agora pode saber matemáticamente como ele está.
Ao lado, em links, tem o caminho para você fazer as contas. É só clicar, o cara que bolou nos disponibilizou um excelente estudo de vários campeonatos em todo o Mundo com as chances matemáticas que são excelentes assuntos para rodas de bate-papos.
Reze, torça ou comemore, só não vale ignorar.

Que venha o Cruzeiro na quarta-feira...

Está entendo o que é o mensalão? Cesar Maia explica (ou tenta).

Não é simples narrar como ocorre isto que se chama de mensalão. Vou tentar numerando

1. Esquema clássico. Governos contratam agências de publicidade e sobre-multiplicam a veiculação e sobre-faturam as produções. No que é excesso sobre a comissão da agência é contabilizado como crédito do partido do governo para os programas políticos nas eleições e nos intervalos.
2. Um fornecedor do governo sobre-fatura um serviço ou numa operação financeira se acerta uma taxa além/aquém do mercado gerando um ganho. A empresa beneficiada paga uma porcentagem como propina.
3. Valerianas. Uma empresa que obteve ganhos junto ao governo -fornecedor, fundo de pensão,..- contrata a agência de publicidade, que lhe dá uma nota pelo "serviço prestado". A agência tira sua comissão, finge que presta o serviço, ou inventa uma produção, ou veicula parcialmente apenas, e paga os mesalões na outra ponta. A empresa que deu o dinheiro não precisa pagar diretamente a políticos. A agência pode forjar um empréstimo ou não. A agência emite nota fria para fechar a sua contabilidade. E define com o banco pagador como a despesa deve ser contabilizada, como prestação de serviços,.... Um crime quase perfeito. Mas na ponta do pagamento fizeram uma operação grosseira de pagamento e a corda cortou aí.
4. Realmente corrupção sempre aconteceu na política no mundo todo. Mas os fatos ocorriam no varejo numa relação bilateral - corrupto/corruptor. É a primeira vez que se tem noticia de um esquema centralizado, onde a pirâmide começava num ministério presidencial se abria em um operador público-delubiano e um operador privado-valeriano, e se abria em diretorias vinculadas ao agente privado - dentro de sua empresa - e ao setor público - diretamente aos políticos, ou indiretamente via repassadores.

Não sei se consegui resumir, mas são estes os fatos que tem sido informados nos bastidores da CPI e nos corredores.

6 de agosto de 2005

Venha que aqui é o seu lugar...

Vem pro reduto da boemia, onde pode-se falar o que quer, paquerar e ser incoveniente como seu puxão na louraça (merecido), fazer graça e depois curtir os excessos no sofá da sala em casa....

Aqui pode exaltar o seu Curíntia, pode falar sem os "s" que ninguem irá criticá-lo, beliscar umas linguiçinhas fritas, torresminhos e batatinhas, dar uma pro Santo (se é que ele não morreu de cirrose), pode falar as bravatas que quiser que o Junior, Alcir, Michel, Silvio Persivo, 'Xico' Tonelli e a turma de fé só vão rir e fingir que acreditam... "Estou convencido disso" como você costuma falar.

A única regra na roda é que ninguem canta de galo (ôps!) e que a conta é rachada entre nós. O apoio financeiro externo, como disse um ex-obeso, escraviza...

Vem ser feliz que aqui é o seu lugar e deixa pros competentes a tarefa de governar o nosso querido Brasil, mas venha só, deixa os outros prá lá porque na boemia a ética é levada a sério, não é como beber em Shopping Center.

Botafogo 2 X 0 Paysandu



Em Belém torci muito pelo Papão junto ao Amigão Alcir, que deve estar triste com a campanha do seu time.
Amigos Paraenses continuo torcendo e o Papão do Cezinha e Laiz, cabuçus autênticos, não será rebaixado...

3 de agosto de 2005

Lula a um passo da oposição

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está levando longe demais a sua tática de isolamento da crise de corrupção em que se afoga o seu governo. Está a um passo da oposição e de enveredar pelo atalho do ridículo.
Nos primeiros lances para escapar do envolvimento na enxurrada de denúncias das bandalheiras do financiamento eleitoral, com as manobras do caixa dois e da compra do mandato e aluguel de deputados e senadores com as fortunas arrecadas pelo Delúbio Soares, como tesoureiro do PT, abriu a trilha para sair da reta. Armou duas jogadas paralelas: afastou-se do Partido dos Trabalhadores como se nada tivesse a ver com a decomposição da legenda, afundada no pântano da podridão e, ao mesmo tempo, com a meia-sola da troca de alguns ministros e secretários na falsa reforma ministerial, aproveitou a demissão do deputado José Dirceu da chefia do Gabinete Civil, para entronizar a ministra Dilma Rousseff, de Minas e Energia, na vaga de eminência parda.
Liberto de cobranças, sacudiu a poeira, passou ao largo do constrangimento ético do favoritismo que garantiu ao seu filho Fábio, com o repasse de R$ 5 milhões de fundos regados com o dinheiro público para a sua desconhecida empresa, opera na gravação de vídeo e embarcou no Aerolula, em plena campanha, para sustentar os seus altos índices de popularidade que pavimentam o sonho da reeleição.
No embalo dos aplausos nos contatos populares, desligou-se do governo. E está exa gerando. Quase não é visto no Palácio do Planalto, por onde passa como bichano sobre o braseiro, em geral para receber manifestações de apoio de setores beneficiados pelo atendimento de suas reivindicações.
A ministra perdeu a cerimônia e assumiu a vaga. É, de fato, a presidenta em exercício, que despacha com os ministros, cobra eficiência administrativa e cutuca os dorminhocos depois de dois anos e meio de catalepsia coletiva. Pelo visto, o presidente adorou a libertação das obrigações enfadonhas da administração, que detesta. Não sabe e não se ajusta ao exercício do governo.
Até aí, dá para entender. O diabo são as escorregadelas no piso gaiato dos excessos. No mesmo dia, na aflição de improvisar palanques para os seus improvisos, pediu, para surpresa dos seus promotores, para comparecer à solenidade no Sindicato dos Taxistas de Brasília,. Ora, nada justificava a presença do presidente na modéstia de uma festinha que não juntou mais de duas centenas de gatos pingados da categoria que representa dez mil trabalhadores. Lula compareceu, assinou o projeto de lei, a ser encaminhado ao Congresso, que prorroga a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de carros para os taxistas até 2009 e deitou falação.
Para começo de conversa, dada a secundária importância do encontro patrocinado pela minoria, era dispensável até presença do ministro do Trabalho. E, na seqüência da rata, ao falar aos escassos ouvintes chegou ao limite do bandeamento para a oposição ao governo. Equilibrando-se no fio balançante da conversa de candidato à reeleição, soltou o verbo: ''o que é importante é que todos os brasileiros conquistem, neste nosso mandato, o direito de viver com a dignidade e a decência que todo trabalhador precisa ter neste país''.
Mas, precisamente ao presidente compete honrar as promessas de quatro campanhas e dos 25 anos do falecido PT e nada ou muito pouco foi feito em mais da metade do mandato. E não será agora, com o país em transe, purgando a vergonha do espetáculo da corrupção que emporcalha o Congresso e o governo, que os compromissos serão honrados.
A insensibilidade parecer ter anestesiado a turma do Planalto, no salve-se quem puder da debandada. O presidente viaja e fala como oposicionista. A greve do INSS, que se prolonga por quase dois meses, expõe a fila que varra as madrugadas da pobreza desamparada, que esmola o seu direito à assistência médica, aos exames, aos remédios, aos documentos, ante a indiferença oficial, a apatia que roça pelo desdém.
Desmancha-se a base de apoio parlamentar com as denúncias dos métodos de aliciamento de aliados nas trampas do mensalão, das fortunas milionárias com os botes no erário, para abastecer o caixa dois que financia a eleição dos aliados, pagos à boca do cofre.
Neste cenário de ruína, de fim de festa aos gritos de pega ladrão, do salve-se quem puder, com o partido do governo falido e em dissolução, com o escândalo respingando lama em quadros da cúpula oficial, o presidente comporta-se como se nada tivesse com o fracasso do governo e com a imundícia que jorra da CPI dos Correios, das apurações da Polícia Federal, do Ministério Público.
E do jeito que baixa o nível da campanha para a reeleição, inventando pretextos para cortar fitas e discursar, não demora a inaugurar barraca de feira-livre.
Villas-Bôas Corrêa escreve uma Coluna no Jornal do Brasil

2 de agosto de 2005

"Meus Amigos"

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade sanidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Pena, não tenho nem de mim mesmo e risada só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril."
Autoria desconhecida, recebi e repasso a vocês

Lula sabia?

Mendigo comia cachorros no Rio Grande do Sul
Segundo descrição dos moradores próximos ao terreno baldio, na zona sul da cidade, Ribeiro sacrificava, assava e comia os animais. Nos últimos dez dias, o mendigo teria se alimentado da carne de quatro cães que viviam no bairro Cavalhada.
Ao ser localizado pela polícia, enquanto assava um cachorro, ele confirmou as histórias contadas pelos vizinhos e disse que não tinha alternativa, porque estava com fome. O consumo da carne de cachorros é tradicional em algumas regiões de países do Oriente, como Coréia do Sul, China e Vietnã. Agência Estado


Homem preso por não pagar pensão a filho morre dentro de cadeia - EPTV
SÃO PAULO - A família do preso Francisco de Moura Pereira, de 55 anos, que morreu queimado após uma tentativa de fuga na noite de sábado, na cadeia pública de Rincão, na região central de São Paulo, vai entrar com uma ação indenizatória contra o estado pela morte. Segundo o advogado da família, Marcelo Branquinho Corrêa, a ação pedirá danos morais e materiais, com agravantes como a superlotação e a falta de segurança do presídio. Pereira tinha sido detido na sexta-feira (29) por falta de pagamento de R$ 3 mil de pensão alimentícia desde dezembro de 2003. A cadeia tem capacidade para 12 presos, mas tinha 15 no dia da rebelião.


Blog Céu do Norte
Em 2003 o governo Lula do PT pagou 140 BILHÕES de reais de juros da DÍVIDA interna. Em 2004, 155 BILHÕES. Em 2005, os juros deverá ser de 170 BILHÕES.Só no primeiro semestre deste ano, já pagaram de juros 80 BILHÕES de reais.

1 de agosto de 2005

Nos vemos lá...

Começa a caça oficial a Windows piratas

A partir de hoje, somente donos de cópias originais poderão fazer atualizações do sistema operacional da Microsoft.

São Paulo - A Microsoft começa hoje a utilizar oficialmente o Windows Genuine Advantage, software que comprova se um Windows é ou não pirata. Desse modo, somente os donos de cópias legítimas poderão ter acesso ao sites do Windows Update para fazer o download de atualizações do sistema operacional.
Os pacotes de segurança, porém, estarão disponíveis para todos, segundo informa Bonnie MacNaughton, procurador da Microsoft. Ele diz ainda que “os usuários que possuem uma cópia ilegal do produto poderão recebê-lo gratuitamente ou comprá-lo com desconto.
Para se beneficiar da promoção grátis, é preciso preencher um formulário, identificando a fonte da falsificação do produto e fornecer uma prova de compra, além de enviar o CD pirateado para a Microsoft.
Quem não tiver os dados exigidas, terá a opção de comprar um XP Home Edition por 99 dólares ou XP Professional Edition por 149 dólares. Em geral, essas versões custam, respectivamente, US$1 99 e 299 dólares.
Com base em estudos da Business Software Alliance, a Microsoft estima que mais de um terço das cópias do Windows vendidas no mundo é falsificado.
João Magalhães

Minha vingança!


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