2 de março de 2007

Leis existem, são cumpridas????

Carro tem dívida de R$ 2 milhões no Paraná

Escort ano 1991 tem mais de 600 multas e não paga IPVA e licenciamento desde 1994.
Detran informa que veículo pode
(?) ser apreendido.

LUCIANE SCARAZZATI Do G1, em São Paulo

Um Escort L, ano 1991, com placas de Curitiba (PR), está com uma dívida de R$ 2.043.291,79 em multas, licenciamentos e impostos não-pagos. Segundo avaliação da Assovesp, a associação dos revendedores de veículos de São Paulo, um carro desse modelo e desse ano pode ser vendido por um preço que varia entre R$ 6.900 e R$ 7.300. Ou seja, com o valor do débito, é possível comprar pelo menos 279 veículos desse tipo.

Essa reportagem foi produzida a partir da sugestão de um leitor, enviada ao Fale Conosco. Você também pode enviar sua proposta.

O Escort pertence a um restaurante. A dívida é referente a cerca de 600 multas anotadas desde 1998 e ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e licenciamentos que não são pagos desde 1994, segundo o Detran do Paraná. A última infração foi registrada no dia 30 de janeiro deste ano, por excesso de velocidade. O valor é de R$ 85,13.

De acordo com levantamento do Detran-PR, a maioria das multas é por estacionamento em local proibido e por ultrapassar o limite da velocidade. O órgão estadual de trânsito não tem um ranking dos principais devedores, mas assegura que essa é uma das maiores dívidas registradas no sistema. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) também não tem um controle das dívidas, pois as multas e os impostos são cobrados pelos estados.

O Detran-PR informa que existe uma ordem judicial para apreensão do veículo. Se o carro for flagrado pela polícia ou por fiscais de trânsito, ele deve ser recolhido. Nesse caso, o Escort pode ficar no pátio por até 90 dias. Se o débito não for quitado nesse período, o automóvel vai a leilão e o nome do dono é incluído na dívida ativa do estado. Entre outros problemas, quem está nessa lista fica proibido de participar de licitações e fechar contratos com órgãos públicos.

O proprietário do restaurante (e do carro) não foi encontrado para comentar o assunto.



Copiado integralmente do G1




Meus amigos, essa não dá nem prá comentar....

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