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O Livro (Ed. Melhoramentos) - O autor procura provar a existência de outros seres inteligentes no universo, e através de achados arqueológicos, monumentos antigos, mapas e marcas intrigantes em solos rochosos, propõe que extraterrestres tenham trazidos grandes conhecimentos à Terra. Posteriormente escreveu outros livros, dando continuidade às suas idéias.
Conclusões atuais - Até um conceituado jornal inglês publicou, certa vez, uma série de artigos sob o título de “Eram os deuses astronautas?”, que mais tarde transformou-se num livro de sucesso. Erik von Däniken, o autor, parecia ser um pesquisador sério, porém algumas de suas afirmações não tinha fundamento algum. Däniken diz terem ocorrido contatos com extraterrestres muito antes dos tempos bíblicos. Segundo ele, as múmias não passariam de “viajantes do tempo”, conservadas por meio de técnicas transmitidas aos construtores das pirâmides pelos seres extraterrestres.
Só mesmo o colossal senso de oportunidade pode explicar o momento especialmente propício escolhido por Däniken para publicar, em 1968, seu livro. Naquele ano, a Nasa estava preparando a missão da Apolo 8 que iria circundar a Lua. Em dezembro, milhões de pessoas viram na televisão uma esfera azul: era a Terra contemplada a partir do espaço. Os olhos do mundo ainda estavam voltados para o céu quando o imaginoso escritor anunciou que os alienígenas vinham visitando a Terra havia milhões de anos. Mais: apresentou “provas”. As pirâmides do Egito, as marcas de Nazca nos Andes peruanos, os moias da Ilha de Páscoa e várias outras maravilhas do planeta eram, na realidade, obras dos visitantes espaciais – dos quais, aliás, seríamos descendentes, pois Däniken descobriu que a espécie humana surgiu do cruzamento, na pré-história, entre os ETs do sexo masculino e fêmeas de um certo tipo de primatas. Personagens bíblicas, como Noé e Moisés, também seriam astronautas.
Por incrível que pareça, muita gente levou a sério as “revelações” de Däniken. O escritor ficou bilionário. Em 1975, já havia escrito mais dois livros e vendido 31 milhões de exemplares no mundo inteiro. Com o tempo, os deuses-astronautas foram saindo de moda. Uma a uma, as hipóteses de Däniken foram refutadas pela cruel e chata realidade. Uma coluna de ferro em Nova Déli, supostamente à prova de corrosão, que ele afirmava ser um presente dos extraterrestres, acabou enferrujando. Arqueólogos mostraram que as Pirâmides poderiam ser construídas em vinte anos com 4 000 homens trabalhando com a tecnologia da época dos faraós. Testes semelhantes dirimiram as dúvidas sobre as estátuas de Páscoa e as marcas em Nazca. Os desenhos sobre pedra em Palenque, no México, supostamente representando um astronauta dentro de uma nave espacial, voltaram a ser o que sempre foram: um sacerdote maia, com um gorro de lã na cabeça. Não era um capacete.
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