16 de fevereiro de 2007

Parece cocaína, mas é só amor

(Londres, BR Press) - Deu na BBC: o amor realmente é como uma droga, segundo estudo realizado nos EUA para medir efeitos do romantismo no cérebro humano, divulgado nesta quarta (14/02), Dia dos Namorados – Valentine´s Day – no Reino Unido. Tais efeitos seriam similares aos da cocaína.

A pesquisa foi realizada em conjunto pelo psicólogo social Arthur Aron, da Universidade Estadual de Nova York, a neurocientista Lucy Brown, da Faculdade de Medicina Albert Einstein e pela antropóloga Helen Fisher, da Universidade Estadual de Nova Jersey. Segundo o estudo, publicado na revista Monitor on Psycholology, amor romântico pode ser uma necessidade tão fundamental quanto a fome e a sede. "Motivação e recompensa"

A equipe estudou tomografias do cérebro de pessoas apaixonadas, realizadas enquanto elas pensavam em seus amantes, e percebeu que todos apresentavam atividade em regiões do cérebro ricas em dopaminas, neurotransmissores que estimulam o sistema nervoso central. "Todas as necessidades básicas são associadas com o sistema de dopamina, e o amor romântico também é", disse Fisher.

Tais regiões, conhecidas como o sistema de "motivação e recompensa" do cérebro, são ativadas quando uma pessoa obtém algo que realmente deseja como comida, água, drogas ou, segundo os cientistas, a pessoa amada. Segundo os cientistas, o aumento da energia em pessoas apaixonadas também pode ser atribuído a um excesso de dopamina.


Reflitam uma coisa: Se uma determinada pessoa está com fome, se sentindo só ou com sede, ela pode encontrar nas drogas (álcool, cocaína, maconha, fumo...) o equilíbrio químico para restabelecer sua naturalidade.
Não estou fazendo apologia aos substitutos, mas sim que a sociedade deve estar atenta desde o início para que não se entre nesse caminho. É o óbvio, é, mas agora com comprovação científica, só peço que reflitam...
Nunca acreditei que as drogas fossem uma opção mas sim o encontro de um equilíbrio na química orgânica que leva à dependência. A Natureza nada mais é do que equilíbrio e se está defasado, algo irá satisfazer e certamente virar vício.
O amor é assim.

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