A idéia surgiu do desafio de inventar um reality show de extremo mau-gosto e moralmente incorreto, atribuido a uma produtora falsa, e conferir a reação do público e do mercado. Os participantes seriam desconhecidos entre si e teriam que conseguir a gravidez em dois meses. A cada semana, os menos atraentes seriam mandados para o paredão e um seria eliminado. Dois casais finalistas disputariam qual engravidaria mais rápido e faturar o prêmio. Entre os candidatos, havia um gay assumido. A história do falso reality show foi ao ar no programa "Mischief", do canal BBC 3.
"Não imaginávamos chegar tão longe com tanto pouco esforço", disse Helen Stage, produtora e diretora do programa Mischief, responsável pela brincadeira. Numa feira de TV em Cannes, França, houve uma festa para divulgar o falso reality show. Para surpresa da produção, houve emissoras de vários países interessados em comprar os direitos. "Como produtora, estava muito interessada em quão baixo a indústria seria capaz de chegar para atrair espectadores. A resposta é 'muito baixo'.
A produção fez uma pesquisa com espectadores e descobriu que muitos, apesar de considerarem o reality moralmente questionável, não deixaram de assisti-lo.
David Wilson, que foi consultor do Big Brother na Inglaterra e deixou o cargo por questões éticas, não se assustou. "Os cadidatos a um programa assim são considerados estranhos, mas não passam de um produto de uma sociedade que considera a fama acima de todas as coisas", teoriza.
Na Holanda, uma emissora está promovendo um reality chamado "Quero seu bebê, não seu amor", em que homens competem para ser o doador de esperma para uma estranha que deseja um filho, mas não um namorado. Não era exatamente como o original, mas bem próximo.
Com informações da BBC
Cultura & Lazer, jornal O Dia
Em todo lugar existem pessoas que querem seus quinze minutos de fama...
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