O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, alega que, apesar da falta de cobertura do seguro, a empresa está garantida por acordos comerciais bilaterais. 'Há um tratado de garantia de investimentos entre a Bolívia e a Holanda', disse. A Petrobrás Bolívia é gerida por uma subsidiária holandesa, a Petrobras Netherlands (que cuida dos ativos da empresa no exterior). Por isso, a Holanda poderá ser um foro de arbitragem, em caso de quebra de contratos.
O diretor financeiro da Petrobrás, Almir Barbassa, disse que a empresa não contrata seguro contra risco político porque isso inviabilizaria os investimentos. No Brasil, nenhuma grande empresa adota este tipo de seguro, que começa a ser avaliado pela Companhia Vale do Rio Doce. Nos Estados Unidos e na Europa, porém, a medida é bastante comum, principalmente para investimentos em países do Terceiro Mundo. Segundo o diretor de Trade Credit da seguradora AON, Phillip Krinker, uma apólice deste tipo para ativos em países latino-americanos, está cotada hoje entre 0,5% e 2% do total dos ativos. Agência Estado
Não existe uma cultura securitária no Brasil, ainda pensamos que é uma despesa desnecessária e cara.
Na realidade é a prevenção contra a incerteza.
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