25 de março de 2006

Um cheiro de revolução no ar

Imagine que você está no saguão do aeroporto esperando o seu vôo. Imagine que você está em um vagão de metrô. Imagine que está na praia. Agora imagine ter acesso à programação de sua TV a cabo através do seu celular nestas situações. Isto é possível desde ontem, nos EUA, graças à Sling Media. No meio do ano passado, a empresa lançou um produto extremamente interessante: um aparelho chamado Slingbox (US$ 250,00, do tamanho de um pacote de maços de cigarros) que, conectado a um computador com acesso à internet, permite ao usuário assistir à programação de sua TV a cabo, em tempo real, de qualquer outro computador em qualquer lugar do mundo com acesso à internet. Vou tentar explicar: você assina a Net ou TVA ou outra prestadora desse serviço. Você conecta o Slingbox no aparelho de sua prestadora de TV a cabo e no modem/roteador pelo qual a internet é acessada. Pronto: agora você pode assistir a todos os programas de sua TV a cabo de qualquer computador e, desde ontem, também de celulares e PDAs (rodando o sistema Windows Mobile), obviamente com acesso à internet (de preferência com banda larga).

O Slingbox, design questionável...


Tudo começou com a paixão pelo beisebol dos irmãos Blake e Jason Krikorian, dois dos fundadores da Sling Media, junto com Bhupen Shah. Como eles viajavam bastante, não podiam ver as transmissões de seu time preferido, o San Francisco Giants, quando estavam fora de sua cidade. Após várias versões e tentativas chegaram ao produto hoje comercializado, que já recebeu inúmeros prêmios, entre os quais o Best Inventions (Time), Best Products (Business Week), Innovations 2006 (PC World) e 25 Breakout Companies (Fortune). Com quase 50 milhões de dólares em caixa, injetados recentemente por investidores, a Sling Media está com gás suficiente para continuar uma revolução que está apenas começando.


Esquema de funcionamento do Slingbox

Copiado de Feira Moderna, o blog do Beto Largman - Jornal O Globo

Um comentário:

spersivo disse...

Luiz,
O design é feio mesmo, mas a utilidade compensa. S.