Luiz Carlos. Foi a partir do século XVII, quando a doutrina política de Thomas Hobbes surgiu no “Leviatã” (1651), o governo, através da monarquia absolutista, passou a representar a garantia da vida para os homens. Para tanto partiu de duas perguntas até essa conclusão: 1. Quem somos nós? · somos seres egoístas, nos afastamos da dor e do sofrimento e buscamos o prazer; · o prazer – representado por coisas e pessoas – não pode ser ilimitado, pois só pode ser obtido no convívio comum; · logo a vida social é restritiva pois o prazer não é ilimitado.
2. Que mundo é esse? Onde estamos? · é o mundo da escassez, sempre faltam os objetos do prazer; · predominam os conflitos pela busca do prazer, o qual não está disponível para todos; · o homem é o lobo do homem.
Para Hobbes, se não houvesse governo, nem leis, cada um poderia valer-se de qualquer meio para obter seu prazer. Muitas mortes violentas ocorreriam cotidianamente por conta disso, e portanto reforça sua doutrina de governo como forma de preservação da vida. Quando uma comunidade consagra um conjunto de normas que venham a limitar os "meios" tem-se o princípio de "ordem e direito" , conseqüentemente aumenta-se a preservação da vida.
Justamente o medo da morte violenta, da qual pode ser vítima pela busca do prazer de outro indivíduo ou grupo, leva o homem a estabelecer um governo, um conjunto de normas sociais restritivas e limitadoras, que lhe preserve a vida.
Assim ergue-se o “Leviatã”, posto que o homem no seu estado de natureza não teria limites para afastar de si a dor e o sofrimento e buscar sempre o prazer.
Qualquer semelhança com a atualidade, NÃO é mera coincidência.
3 comentários:
Bela figura. Monstro assustador!
Beijos,
Luiz, boa noie.
Eu li Hobbes e leio Alexandre, meu mestre. É perfeito, eu concordo.
Beijos
P.S. Adoro você, meu amigo.
Luiz Carlos.
Foi a partir do século XVII, quando a doutrina política de Thomas Hobbes surgiu no “Leviatã” (1651), o governo, através da monarquia absolutista, passou a representar a garantia da vida para os homens. Para tanto partiu de duas perguntas até essa conclusão:
1. Quem somos nós?
· somos seres egoístas, nos afastamos da dor e do sofrimento e buscamos o prazer;
· o prazer – representado por coisas e pessoas – não pode ser ilimitado, pois só pode ser obtido no convívio comum;
· logo a vida social é restritiva pois o prazer não é ilimitado.
2. Que mundo é esse? Onde estamos?
· é o mundo da escassez, sempre faltam os objetos do prazer;
· predominam os conflitos pela busca do prazer, o qual não está disponível para todos;
· o homem é o lobo do homem.
Para Hobbes, se não houvesse governo, nem leis, cada um poderia valer-se de qualquer meio para obter seu prazer. Muitas mortes violentas ocorreriam cotidianamente por conta disso, e portanto reforça sua doutrina de governo como forma de preservação da vida.
Quando uma comunidade consagra um conjunto de normas que venham a limitar os "meios" tem-se o princípio de "ordem e direito" , conseqüentemente aumenta-se a preservação da vida.
Justamente o medo da morte violenta, da qual pode ser vítima pela busca do prazer de outro indivíduo ou grupo, leva o homem a estabelecer um governo, um conjunto de normas sociais restritivas e limitadoras, que lhe preserve a vida.
Assim ergue-se o “Leviatã”, posto que o homem no seu estado de natureza não teria limites para afastar de si a dor e o sofrimento e buscar sempre o prazer.
Qualquer semelhança com a atualidade, NÃO é mera coincidência.
Obrigado pela visita e pelas belas palavras.
Amplexos,
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