15 de novembro de 2005

Recordar é viver....

O dia em que o Botafogo goleou o Flamengo-1972

Era o dia 15 de novembro de 1972, aniversário do Flamengo. O presente foi de grego – Botafogo 6 x Flamengo 0.
Se a torcida do Botafogo já tinha o habito de contar até três para rimar com freguês, depois desse jogo passou a contar até seis para lembrar a goleada histórica. Fizeram até bandeiras e faixas alusivas ao jogo.
Se pudesse acreditar em previsão, poderíamos ter aconselhado aos rubros negros para não irem ao maracanã , pois Carlito Rocha disse que tivera um sonho e que Nossa Senhora de Aparecida profetizara a goleada.
Logo aos 2 minutos, Roberto perdia um gol feito para o Botafogo. Aos 8 Ademir Vicente também perdia outro gol. Mas, aos 15 minutos veio o primeiro gol através de Jairzinho. O Flamengo já estava desesperado e sua defesa toda atrapalhada. Aos 35 minutos Fischer fez o segundo gol depois de jogada entre Jairzinho e Zequinha. Aos 41 minutos novamente Fischer aproveitou um cruzamento de Zequinha e completou o marcador do primeiro tempo. Para a etapa complementar, Jairzinho virou rápido e fez 4x0 aos 23 minutos. Aos 38 minutos mais um gol, Jairzinho marcou de letra. Finalmente, aos 42 minutos Ferreti completou o vexame do Flamengo.
O juiz foi José Assis Aragão e o publico de 46. 279 pagantes.
O Botafogo goleou com Cao. Mauro Cruz. Valtencir. Osmar e Marinho Chagas. Nei Conceição e Carlos Roberto. Zequinha. Fischer. Jairzinho e Ademir Vicente (Ferreti).
O Flamengo perdeu com Renato. Moreira. Chiquinho. Tinho e Rodrigues Neto. Liminha e Zanata (Mineiro). Rogério (Caio). Fio. Humberto e Paulo Cesar Cajú.

Estávamos cursando o último ano do Curso Técnico de Eletrônica, no CEMEB - Brasília. A turma resolveu assistir ao jogo na casa do Mendez, um flamenguista doente e o canguinha do grupo. Quando o Botafogo fez o terceiro gol, ele nos expulsou da casa e tivemos que correr para ver o final do jogo em um boteco, nas proximidades.
Foi uma festa, eu, Javan, Botão, Gatão, Bicho, enfim uma turma de respeito.
Viver é ter histórias para contar, as boas porque as ruins os nossos inimigos contam prá nós.
Uma homenagem aos amigos que perdi o contato mas permanecem no coração, aos que tenho contato e fazem parte da minha vida e a todos que contribuem com a minha existência.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, Luiz, boa tarde.

Mas que lembrança mais sem graça (risos). Não gostei nada disso (risadas)

Beijos

P.S. O que é canguinha? Seria burro?