11 de fevereiro de 2006

Zé Carioca (José do Patrocínio Oliveira)

Multiinstrumentista (violão, cavaquinho, banjo).
Paulista de Jundiaí, nesceu no dia 11 de fevereiro de 1904 e começou a tocar cavaquinho como amador. Foi funcionário do Instituto Butantã de São Paulo, até ser convidado para tocar num programa que inaugurou a Rádio Educadora Paulista, em 1929. Fixou residência nos EUA nos anos 1940. Nos últimos anos de vida, alternava seis meses de residência no Brasil (São Paulo), e seis meses em Los Angeles (EUA), onde acabou falecendo aos 83 anos.

Músico brasileiro inspirador do simpático papagaio Zé Carioca, personagem de desenho animado criado por Walt Disney em homenagem ao Brasil. Em 1931, passou a atuar na Orquestra Columbia, dirigida pelo maestro Gaó, apresentando-se na Rádio Cruzeiro do Sul. Nessa época, trocou o cavaquinho pelo banjo, o que lhe valeu o apelido de Zezinho do Banjo. Em 1932, foi para o Rio de Janeiro, por intermédio de César Ladeira, passando a atuar na Rádio Mayrink Veiga. Naquela emissora, trabalhou ao lado de grandes nomes do cenário artístico de então: Garoto, Pixinguinha, Nélson Souto, Britinho, entre outros. César Ladeira, quando passou a ser diretor artístico do Cassino da Urca, o levou para atuar na famosa casa. Foi ali que conheceu Carmen Miranda em 1939. Logo depois, seguiu para os EUA com a Orquestra de Romeu Silva, para atuar no Pavilhão Brasileiro da Feira Mundial que se realizou em Nova York naquele ano. Nos EUA, ainda em 1939, participou do filme "Serenata tropical", de Irving Cummings. Em 1940, apresentou-se no Pavilhão Brasileiro da Feira de São Francisco. Em 1941, assinou contrato com a 20th Century Fox, para atuar, ao lado de Carmen Miranda e do Bando da Lua, em vários filmes: "Uma noite no Rio", de I. Cummings, "Aconteceu em Havana", de Walter Lang, além de outros. Foi nesta época que conheceu Walt Disney, por intermédio de Aloysio de Oliveira, passando a dublar personagens de desenhos animados. O contato com Disney inspirou o produtor americano a criar o personagem Zé Carioca, símbolo do bom malandro brasileiro, que apareceu no filme "Você já foi à Bahia?" A partir de então, Zezinho passou a ser conhecido por este apelido. Permaneceu nos EUA, trabalhando para a Disney Produções e atuando como músico. Nos últimos anos de vida, apresentou-se diversas vezes no Restaurante Marquis Martoni, em Hollywood. Morou por décadas nos E.U.A e por lá se casou, voltando ao Brasil por várias ocasiões, especialmente nos anos 1980, onde se exibiu em alguns programas da Tevê Globo, sob direção de A C. Vannucci.



Cariocas
(Adriana Calcanhoto)
Cariocas são bonitos
Cariocas são bacanas
Cariocas são sacanas
Cariocas são dourados
Cariocas são modernos
Cariocas são espertos
Cariocas são diretos
Cariocas não gostam de dias nublados
Cariocas nascem bambas
Cariocas nascem craques
Cariocas têm sotaque
Cariocas são alegres
Cariocas são atentos
Cariocas são tão sexys
Cariocas são tão claros
Cariocas não gostam de sinal fechado

3 comentários:

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Anônimo disse...

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. disse...

Aqui em Jundiai temos uma Avenida em Homenagem a José do Patrocínio